(publicada por Carlos Pires)
Proposta de aula para 7º e 8º ano.
Objetivos
- Identificar os fluxos migratórios internos no Brasil e no município.
- Compreender e analisar as transformações no espaço geográfico.
- Avaliar a interação cultural provocada pelas migrações.
Material necessário
Mapas do Brasil com fluxos migratórios do Geoatlas, da Editora Ática, máquina fotográfica, cartolinas, canetas coloridas e papel.
Desenvolvimento
1ª etapa
Para que iniciem uma investigação sobre as migrações no Brasil e, ao fim do trabalho, organizem painéis sobre o tema, lance algumas questões para os alunos. O que leva uma pessoa a abandonar sua terra e buscar outro lugar? Quais são os fluxos migratórios atuais e suas direções? As hipóteses e as justificativas devem ser registradas por escrito e socializadas.
2ª etapa
Oriente a consulta aos mapas para que a turma confirme suas ideias ou as corrija. Peça também que todos comparem os mapas a fim de verificar que, entre as décadas de 1960 e 80, predominaram os fluxos de longa distância, em especial de nordestinos para o Sudeste e de sulistas rumo ao Centro-Oeste e ao Norte e, a partir do fim da década de 1980 e início dos anos 1990, os movimentos passam a ser multidirecionais e indicam retorno.
3ª etapa
Peça que todos levantem hipóteses justificadas sobre como o município em que vivem é caracterizado em relação à migração. É a chegada ou a partida de pessoas que marca a história local? Quais interações culturais são motivadas por isso? Há convívio com quem vem de fora? E preconceito?
4ª etapa
Oriente uma pesquisa de campo sobre a interação cultural na cidade. Acompanhe a turma na busca por placas com nome de ruas, avenidas e praças que revelem a influência de imigrantes, além de estabelecimentos que vendam produtos típicos de outras localidades e centros culturais regionalistas. Cada achado deve ser fotografado e registrado por escrito.
5ª etapa
Em grupos, os estudantes devem entrevistar os imigrantes da cidade, levantando itens como nome, região onde mora, ocupação, lugar de origem, ano e motivo da migração. Já sofreram discriminação? Organizam encontros e festas para constituir ou restabelecer seus laços sociais e culturais? Depois, devem falar com os não-migrantes para saber qual a relação eles têm com quem vem de fora e se incorporam seus traços culturais.
6ª etapa
Hora de montar os painéis. Os grupos devem selecionar as fotos feitas anteriormente e trechos das entrevistas que revelem desde quando e como a migração está presente no território, quais são as interações culturais e como a população local se relaciona com quem vem de fora.
Produto final
Painéis sobre migração.
(adaptado da Revista Nova Escola)
Este blog tem por finalidade promover a discussão, troca de experiências e suporte para os professores de Geografia da Rede Municipal de São Vicente e demais interessados.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Leitura e interpretação de mapas - sequência didática
Para os professores de 7º ano segue uma sugestão de sequência didática sobre Leitura e interpretação de mapas.
Objetivos
Compreender a cartografia como linguagem visual, universal e baseada em símbolos, códigos e convenções. Ler, analisar e interpretar mapas. Elaborar um texto síntese sobre o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações.
Conteúdos
Linguagem cartográfica, leitura e interpretação de mapas
Material necessário
Jornais, revistas, livros didáticos, atlas geográfico e acesso à Biblioteca e ao Laboratório de Informática da escola.
Desenvolvimento
1ª etapa
Proponha que os estudantes façam uma análise das representações cartográficas apresentadas em jornais, revistas, portais da internet, livros escolares e outros veículos de comunicação. Para isso, divida a turma em pequenos grupos, entregue a eles algumas revistas e jornais e peça que pesquisem, coletem, selecionem e organizem os mapas encontrados, anotando tema, título, fonte, nome e data de publicação. Em seguida, promova uma conversa com a turma sobre o que sabem a respeito dos elementos centrais que devem estar presentes nos mapas e peça que analisem a adequação dos elementos da linguagem cartográfica apresentados em cada mapa selecionado.
2ª etapa
Com base nos resultados, amplie as informações destacando que a cartografia é uma linguagem com símbolos, códigos e convenções. Por ser uma linguagem visual e universal, é desejável que um mapa possa ser lido e interpretado por qualquer pessoa, independente de onde esteja.
Pergunte à turma quais são os elementos centrais que não podem faltar em um mapa. Eles devem pontuar: título, legenda, escala cartográfica, o Norte, toponímia, projeção, coordenadas geográficas e símbolos e referências gráficas. Explique que é indispensável que o mapa contenha as fontes anotadas de forma completa, incluindo as pesquisas das bases de dados. Ressalte também que as representações podem ser dispostas em pontos, linhas e áreas e organizadas para mostrar relações entre fenômenos como diversidade, ordem e proporcionalidade.
Para possibilitar a leitura, o mapa deve conter a identificação clara do significado dos símbolos e cores adotados na representação. É importante também que não estejam muito carregados, com excesso de informações que comprometam a apreensão visual. O mais indicado, nesses casos, é que o tema seja apresentado em uma coleção de mapas.
3ª etapa
Se necessário, faça um rápido exercício de verificação dos elementos estruturais de um mapa em atlas geográficos e livros escolares. Em seguida, proponha que cada grupo examine com atenção um dos mapas recolhidos na primeira aula. Peça que identifiquem e discutam situações em que os mapas devem ser completados – ou até mesmo corrigidos – e elaborem um quadro com essas observações, justificando-as a partir de premissas da linguagem cartográfica. Com base nos resultados, solicite que cada grupo apresente aos demais as correções que faria em cada mapa.
4ª etapa
Promova uma roda de conversa para debater e estabelecer conclusões sobre o trabalho realizado. Peça que anotem as principais conclusões e proponha a elaboração de uma dissertação individual sobre o tema. Nela, cada estudante deverá discutir o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações e compreensão de temas por diferentes públicos. Para enriquecer os trabalhos, é recomendável a inserção de plantas, cartas e mapas e outras representações gráficas.
Avaliação
Considere a participação de cada estudante nas tarefas individuais e coletivas. Da mesma forma, verifique a correção conceitual, a clareza e organização dos textos, assim como da exposição dos resultados dos trabalhos. Na dissertação, leve em conta o modo como apresentaram e discutiram os processos e visões acerca do tema, bem como a correta apresentação e utilização das bases de dados, noções e conceitos cartográficos analisados. Reserve um tempo para que as turmas avaliem o trabalho realizado.
Extraído e adaptado da Revista Nova Escola
Objetivos
Compreender a cartografia como linguagem visual, universal e baseada em símbolos, códigos e convenções. Ler, analisar e interpretar mapas. Elaborar um texto síntese sobre o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações.
Conteúdos
Linguagem cartográfica, leitura e interpretação de mapas
Material necessário
Jornais, revistas, livros didáticos, atlas geográfico e acesso à Biblioteca e ao Laboratório de Informática da escola.
Desenvolvimento
1ª etapa
Proponha que os estudantes façam uma análise das representações cartográficas apresentadas em jornais, revistas, portais da internet, livros escolares e outros veículos de comunicação. Para isso, divida a turma em pequenos grupos, entregue a eles algumas revistas e jornais e peça que pesquisem, coletem, selecionem e organizem os mapas encontrados, anotando tema, título, fonte, nome e data de publicação. Em seguida, promova uma conversa com a turma sobre o que sabem a respeito dos elementos centrais que devem estar presentes nos mapas e peça que analisem a adequação dos elementos da linguagem cartográfica apresentados em cada mapa selecionado.
2ª etapa
Com base nos resultados, amplie as informações destacando que a cartografia é uma linguagem com símbolos, códigos e convenções. Por ser uma linguagem visual e universal, é desejável que um mapa possa ser lido e interpretado por qualquer pessoa, independente de onde esteja.
Pergunte à turma quais são os elementos centrais que não podem faltar em um mapa. Eles devem pontuar: título, legenda, escala cartográfica, o Norte, toponímia, projeção, coordenadas geográficas e símbolos e referências gráficas. Explique que é indispensável que o mapa contenha as fontes anotadas de forma completa, incluindo as pesquisas das bases de dados. Ressalte também que as representações podem ser dispostas em pontos, linhas e áreas e organizadas para mostrar relações entre fenômenos como diversidade, ordem e proporcionalidade.
Para possibilitar a leitura, o mapa deve conter a identificação clara do significado dos símbolos e cores adotados na representação. É importante também que não estejam muito carregados, com excesso de informações que comprometam a apreensão visual. O mais indicado, nesses casos, é que o tema seja apresentado em uma coleção de mapas.
3ª etapa
Se necessário, faça um rápido exercício de verificação dos elementos estruturais de um mapa em atlas geográficos e livros escolares. Em seguida, proponha que cada grupo examine com atenção um dos mapas recolhidos na primeira aula. Peça que identifiquem e discutam situações em que os mapas devem ser completados – ou até mesmo corrigidos – e elaborem um quadro com essas observações, justificando-as a partir de premissas da linguagem cartográfica. Com base nos resultados, solicite que cada grupo apresente aos demais as correções que faria em cada mapa.
4ª etapa
Promova uma roda de conversa para debater e estabelecer conclusões sobre o trabalho realizado. Peça que anotem as principais conclusões e proponha a elaboração de uma dissertação individual sobre o tema. Nela, cada estudante deverá discutir o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações e compreensão de temas por diferentes públicos. Para enriquecer os trabalhos, é recomendável a inserção de plantas, cartas e mapas e outras representações gráficas.
Avaliação
Considere a participação de cada estudante nas tarefas individuais e coletivas. Da mesma forma, verifique a correção conceitual, a clareza e organização dos textos, assim como da exposição dos resultados dos trabalhos. Na dissertação, leve em conta o modo como apresentaram e discutiram os processos e visões acerca do tema, bem como a correta apresentação e utilização das bases de dados, noções e conceitos cartográficos analisados. Reserve um tempo para que as turmas avaliem o trabalho realizado.
Extraído e adaptado da Revista Nova Escola
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Dinâmica - Meio Ambiente
O BONECO
Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés
. Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação?
-> Após a construção do boneco e a análise das respostas, elaborar um debate com os alunos estabelecendo assim uma reflexão a respeito do papel do homem em relação a natureza na tentativa de promover uma interação equilibrada.
-> Sensibilizar os alunos para a preservação do meio ambiente, desenvolvendo o sentimento de que as ações necessitam ser continuas e que começam na educação com os próprios alunos.
-> Elencar as questões de desenvolvimento sustentável e educação ambiental.
Fonte: Extraído e adaptado da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.
Dividir os participantes em seis subgrupos. Cada um ficará responsável por uma parte do boneco: cabeça, tronco, braços, mãos, pernas e pés
. Cada grupo desenhará uma parte do corpo e terá duas perguntas para responder. As respostas devem ser registradas nos cartazes juntamente com o desenho. Para que os grupos tenham uma visão geral da dinâmica, é importante que se leiam todas as perguntas antes de iniciar o trabalho.
a) Cabeça: Qual a realidade ambiental que vemos? O que escutamos da sociedade sobre a preservação da biodiversidade?
b) Tronco: O que sentimos sobre a degradação ambiental? O que sentimos sobre o papel do estudante na preservação da biodiversidade?
c) Braços: Até onde podemos alcançar com nossa ação? Com quem (pessoas, entidades etc.) podemos andar de braços dados na preservação da biodiversidade?
d) Mãos: Quais os compromissos que podemos firmar enquanto grupo na preservação da biodiversidade? Quais as ferramentas que temos disponíveis na escola para divulgar nossas idéias?
e) Pernas: Que caminhos queremos tomar no desenvolvimento de ações de preservação da biodiversidade? Qual o suporte (pessoas, materiais, finanças etc.) que temos para desenvolver uma ação?
f) Pés: Que ações podemos realizar envolvendo nossa escola na preservação da biodiversidade? Que resultado desejamos com nossa ação?
-> Após a construção do boneco e a análise das respostas, elaborar um debate com os alunos estabelecendo assim uma reflexão a respeito do papel do homem em relação a natureza na tentativa de promover uma interação equilibrada.
-> Sensibilizar os alunos para a preservação do meio ambiente, desenvolvendo o sentimento de que as ações necessitam ser continuas e que começam na educação com os próprios alunos.
-> Elencar as questões de desenvolvimento sustentável e educação ambiental.
Fonte: Extraído e adaptado da cartilha “Semana do Estudante - Há que se cuidar da vida”, 2007. PJE-PJB.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Coordenadas Geográficas
Mesmo sendo um conteúdo do início do 1º bimestre, vale a pena apreciar o material e em momento oportuno retomar os conceitos com os alunos.
O power point aborda o tema de forma dinâmica e bem lúdica.
É acessar e aproveitar para trabalhar com os alunos.
Autores: GT de Geografia, CRTE - Umuarama/Curitiba e Antonio Leocadio Cabral Reis.
O power point aborda o tema de forma dinâmica e bem lúdica.
É acessar e aproveitar para trabalhar com os alunos.
Aula coordenadas
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Autores: GT de Geografia, CRTE - Umuarama/Curitiba e Antonio Leocadio Cabral Reis.
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