Objetivos Compreender a cartografia como linguagem visual, universal e baseada em símbolos, códigos e convenções próprios. Ler, analisar e interpretar em diferentes escalas em um mapa. Elaborar um texto síntese sobre o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações
Material necessário Jornais, revistas, livros didáticos, atlas geográfico e acesso à Biblioteca e ao Laboratório de Informática da escola.
Desenvolvimento
1ª etapa
Proponha que os estudantes façam uma análise das representações cartográficas apresentadas em jornais, revistas, portais da internet, livros escolares e outros veículos de comunicação. Para isso, divida a turma em pequenos grupos, entregue a eles algumas revistas e jornais e peça que pesquisem, coletem, selecionem e organizem os mapas encontrados, anotando tema, título, fonte, nome e data de publicação. Em seguida, promova uma conversa com a turma sobre o que sabem a respeito dos elementos centrais que devem estar presentes nos mapas e peça que analisem a adequação dos elementos da linguagem cartográfica apresentados em cada mapa selecionado.
2ª etapa Com base nos resultados, amplie as informações destacando que a cartografia é uma linguagem com símbolos, códigos e convenções. Por ser uma linguagem visual e universal, é desejável que um mapa possa ser lido e interpretado por qualquer pessoa, independente de onde esteja.
Pergunte à turma quais são os elementos centrais que não podem faltar em um mapa. Eles devem pontuar: título, legenda, escala cartográfica, o Norte, toponímia, projeção, coordenadas geográficas e símbolos e referências gráficas. Explique que é indispensável que o mapa contenha as fontes anotadas de forma completa, incluindo as pesquisas das bases de dados. Ressalte também que as representações podem ser dispostas em pontos, linhas e áreas e organizadas para mostrar relações entre fenômenos como diversidade, ordem e proporcionalidade.
Para possibilitar a leitura, o mapa deve conter a identificação clara do significado dos símbolos e cores adotados na representação. É importante também que não estejam muito carregados, com excesso de informações que comprometam a apreensão visual. O mais indicado, nesses casos, é que o tema seja apresentado em uma coleção de mapas.
3ª etapa
Se necessário, faça um rápido exercício de verificação dos elementos estruturais de um mapa em atlas geográficos e livros escolares. Em seguida, proponha que cada grupo examine com atenção um dos mapas recolhidos na primeira aula. Peça que identifiquem e discutam situações em que os mapas devem ser completados – ou até mesmo corrigidos – e elaborem um quadro com essas observações, justificando-as a partir de premissas da linguagem cartográfica. Com base nos resultados, solicite que cada grupo apresente aos demais as correções que faria em cada mapa.
4ª etapa Promova uma roda de conversa para debater e estabelecer conclusões sobre o trabalho realizado. Peça que anotem as principais conclusões e proponha a elaboração de uma dissertação individual sobre o tema. Nela, cada estudante deverá discutir o papel da linguagem cartográfica como meio de expressar a espacialidade dos fenômenos e sua importância para a comunicação de informações e compreensão de temas por diferentes públicos. Para enriquecer os trabalhos, é recomendável a inserção de plantas, cartas e mapas e outras representações gráficas.
Avaliação
Considere a participação de cada estudante nas tarefas individuais e coletivas. Da mesma forma, verifique a correção conceitual, a clareza e organização dos textos, assim como da exposição dos resultados dos trabalhos. Na dissertação, leve em conta o modo como apresentaram e discutiram os processos e visões acerca do tema, bem como a correta apresentação e utilização das bases de dados, noções e conceitos cartográficos analisados. Reserve um tempo para que as turmas avaliem o trabalho realizado.
Consultoria Roberto Giansanti
geógrafo, autor de livros didáticos e consultor educacional