O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma média obtida para se estabelecer o padrão de vida de um determinado lugar. Esse tema é bastante comum nos meios de comunicação, no entanto, muitos desconhecem os critérios utilizados para se calculá-lo. Nesse sentido, a escola se torna o ambiente ideal para uma abordagem crítica desse indicador social.
Inicie o conteúdo explicando que o IDH é um indicador de desenvolvimento social que foi elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em seguida, elucide que a média varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o IDH de um determinado lugar. Posteriormente, demonstre a metodologia utilizada na análise dos três critérios elementares para a obtenção da média de IDH: Produto Interno Bruto (PIB) per capita, escolaridade e nível de saúde.
Após a abordagem metodológica, cite a média de IDH do Brasil (0,813) e a sua posição no ranking mundial (75° lugar). Essa média é considerada alta pela ONU. Porém, é preciso esclarecer que o país apresenta vários problemas de ordem socioeconômica, havendo grandes disparidades no território nacional. Para comprovar essa afirmação, forme grupos (até três pessoas) e mostre o ranking de IDH dos estados brasileiros.
1° Distrito Federal: 0,874 (Centro-Oeste).
2° Santa Catarina: 0,840 (Sul).
3° São Paulo: 0,833 (Sudeste).
4° Rio de Janeiro: 0,832 (Sudeste).
5° Rio Grande do Sul: 0,832 (Sul).
6° Paraná: 0,820 (Sul).
7° Espírito Santo: 0,802 (Sudeste).
8° Mato Grosso do Sul: 0,802 (Centro-Oeste).
9° Goiás: 0,800 (Centro-Oeste).
10° Minas Gerais: 0,800 (Sudeste).
11° Mato Grosso: 0,796 (Centro-Oeste).
12° Amapá: 0,780 (Norte).
13° Amazonas: 0,780 (Norte).
14° Rondônia: 0,756 (Norte).
15° Tocantins: 0,756 (Norte).
16° Pará: 0,755 (Norte).
17° Acre: 0,751 (Norte).
18° Roraima: 0,750 (Norte).
19° Bahia: 0,742 (Nordeste).
20° Sergipe: 0,742 (Nordeste).
21° Rio Grande do Norte: 0,738 (Nordeste)
22° Ceará: 0,723 (Nordeste).
23° Pernambuco: 0,718 (Nordeste).
24° Paraíba: 0,718 (Nordeste).
25° Piauí: 0,703 (Nordeste).
26° Maranhão – 0,683 (Nordeste).
27° Alagoas – 0,677 (Nordeste).
Através da análise do ranking nacional de IDH podemos detectar as desigualdades entre as Regiões do Brasil, onde o Sul e o Sudeste ocupam as primeiras posições; e as últimas são ocupadas exclusivamente por unidades federativas do Nordeste. É preciso destacar que existem bolsões de pobreza em todos os estados e, apesar de Santa Catarina, por exemplo, apresentar a segunda melhor média, isso não quer dizer que esse estado esteja totalmente isento de problemas socioeconômicos; ou que em Alagoas (último colocado) não existam pessoas com alto poder aquisitivo. Nesse momento, elucide que durante o cálculo do IDH ocorre a obtenção de uma média, desprezando, portanto, as particularidades, havendo a homogeneização dos habitantes.
Com o intuito de despertar o senso crítico dos estudantes, propomos a análise da tira elaborada por LILA (obtida em:
www.panoramablogmario.blogger.com.br/IDH_lila.jpg):
Inicie o conteúdo explicando que o IDH é um indicador de desenvolvimento social que foi elaborado pela Organização das Nações Unidas (ONU) por meio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em seguida, elucide que a média varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 maior o IDH de um determinado lugar. Posteriormente, demonstre a metodologia utilizada na análise dos três critérios elementares para a obtenção da média de IDH: Produto Interno Bruto (PIB) per capita, escolaridade e nível de saúde.
Após a abordagem metodológica, cite a média de IDH do Brasil (0,813) e a sua posição no ranking mundial (75° lugar). Essa média é considerada alta pela ONU. Porém, é preciso esclarecer que o país apresenta vários problemas de ordem socioeconômica, havendo grandes disparidades no território nacional. Para comprovar essa afirmação, forme grupos (até três pessoas) e mostre o ranking de IDH dos estados brasileiros.
1° Distrito Federal: 0,874 (Centro-Oeste).
2° Santa Catarina: 0,840 (Sul).
3° São Paulo: 0,833 (Sudeste).
4° Rio de Janeiro: 0,832 (Sudeste).
5° Rio Grande do Sul: 0,832 (Sul).
6° Paraná: 0,820 (Sul).
7° Espírito Santo: 0,802 (Sudeste).
8° Mato Grosso do Sul: 0,802 (Centro-Oeste).
9° Goiás: 0,800 (Centro-Oeste).
10° Minas Gerais: 0,800 (Sudeste).
11° Mato Grosso: 0,796 (Centro-Oeste).
12° Amapá: 0,780 (Norte).
13° Amazonas: 0,780 (Norte).
14° Rondônia: 0,756 (Norte).
15° Tocantins: 0,756 (Norte).
16° Pará: 0,755 (Norte).
17° Acre: 0,751 (Norte).
18° Roraima: 0,750 (Norte).
19° Bahia: 0,742 (Nordeste).
20° Sergipe: 0,742 (Nordeste).
21° Rio Grande do Norte: 0,738 (Nordeste)
22° Ceará: 0,723 (Nordeste).
23° Pernambuco: 0,718 (Nordeste).
24° Paraíba: 0,718 (Nordeste).
25° Piauí: 0,703 (Nordeste).
26° Maranhão – 0,683 (Nordeste).
27° Alagoas – 0,677 (Nordeste).
Através da análise do ranking nacional de IDH podemos detectar as desigualdades entre as Regiões do Brasil, onde o Sul e o Sudeste ocupam as primeiras posições; e as últimas são ocupadas exclusivamente por unidades federativas do Nordeste. É preciso destacar que existem bolsões de pobreza em todos os estados e, apesar de Santa Catarina, por exemplo, apresentar a segunda melhor média, isso não quer dizer que esse estado esteja totalmente isento de problemas socioeconômicos; ou que em Alagoas (último colocado) não existam pessoas com alto poder aquisitivo. Nesse momento, elucide que durante o cálculo do IDH ocorre a obtenção de uma média, desprezando, portanto, as particularidades, havendo a homogeneização dos habitantes.
Com o intuito de despertar o senso crítico dos estudantes, propomos a análise da tira elaborada por LILA (obtida em:
www.panoramablogmario.blogger.com.br/IDH_lila.jpg):
Solicite a realização de um debate questionando os critérios utilizados para o cálculo do IDH, a média brasileira, as disparidades socioeconômicas entre os estados do Brasil, além da tirinha, em que é possível explorar a pobreza no país, a desigualdade social, a exclusão e a grande quantidade de impostos cobrados.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia