Com base nas discussões sobre desenvolvimento sustentável e sustentabilidade, resolvi disponibilizar um artigo para a análise dos professores que enfatiza e problematiza o papel da educação acerca da temática do desenvolvimento sustentável, e alguns vídeos que podem ser trabalhados com os alunos, com o objetivo de estimular a reflexão e o debate sobre o tema.
A educação como base do desenvolvimento sustentável, artigo de Geraldo Mendes dos Santos.
Nesse início de junho, o meio ambiente volta a ser tema de debates, palestras, conferências e discursos.
Mundo afora, os holofotes da mídia iluminam palcos e outras instâncias para prestar sua homenagem e ceder vez e voz aos protagonistas da festa, dentre estes os políticos, cientistas, gestores, professores, estudantes e demais ambientalistas.
Também sob inspiração da data, uma enxurrada de obras, projetos, programas e ações governamentais será lançada, como se isso fosse uma reparação de atos prometidos e não cumpridos no passado, a solução das mazelas do povo ou uma mitigação salvadora para tantos males desse nosso planeta, cada dia mais ameaçado.
Por outro lado, empresários pouco afeitos à verdadeira causa ambiental e sempre interessados em seus próprios negócios, também aproveitam o momento para fazer marketing de nomes, produtos e serviços de suas empresas.
Aliás, nada de muito diferente do que ocorre nas demais datas comemorativas, quase sempre criadas com o intuito de incrementar vendas, gerar dinheiro.
É oportuno lembrar que os personagens e papéis até aqui apresentados não são os únicos ou maiores responsáveis pelas alterações ambientais.
Há que lembrar também aqueles que se utilizam do meio ambiente como se fosse perpétua propriedade particular, se destinasse apenas à especulação monetária ou baú a ser explorado a qualquer custo.
Bem, o objetivo da minha análise não é apenas uma crítica à cegueira dos que arrasam o ambiente por ignorância, maldade ou mesquinhez, mas uma apologia ao brilho intrínseco da festa a ele dedicada e ao leque de oportunidades que nela surgem e devem ser aproveitadas para proposições em prol de sua própria defesa e do desenvolvimento sustentável.
Aproveito, portanto, para lançar, ou melhor, reforçar uma proposição que me parece fundamental para a preservação do meio ambiente, em especial da Amazônia.
A proposição é esta: - a sustentabilidade do desenvolvimento depende muito mais da educação que das normas jurídico-administrativas ou das técnociências.
Neste contexto, convém destacar o tipo de educação necessária. Certamente, não é aquela feita nos moldes convencionais, de simples transferência de informações entre professores e alunos, sem nenhum senso crítico, como se ambos não passassem de meros repetidores e repositórios.
Não aquela educação que insiste na manutenção dos velhos paradigmas da hierarquização dos saberes, com privilégios para aqueles que estão no topo da pirâmide ou que atuam bem de acordo com os interesses das políticas capitalistas, globalizadoras e que são mais zelosas com os mercados financeiros do que as pessoas.
Também, não é aquela educação que formata, ao invés de formar e quando forma, enquadra em fôrmas, sempre de acordo com os velhos modelos de luta, competição e dominação crônicas.
A educação desejável é aquela que eleva, liberta, transforma, dignifica, edifica e fica consubstanciada em valores profundos, vinculados mais à consciência que à bolsa, mais ao espírito que ao corpo.
Educar é tornar o homem autônomo, senhor de seu destino e da divindade, conforme nos ensinam Kant, Hegel, Feuerbach e tantos outros eminente filósofos.
Educar é um processo, não um ato. Assim, a educação realmente compromissada com a qualidade de vida e a preservação ambiental, não deve se fixar apenas nos pressupostos pragmáticos e utilitaristas, tão a gosto das tecnociências e que se restringem aos limites do saber fazer.
Ao contrário, ela deve estar impregnada do senso crítico e de uma visão de mundo holística, onde o "que", "para que" e "para quem" tem o mesmo significado que o "como" tão valorizado no processo produtivo.
É neste tipo de educação desejável que deve crescer e prevalecer o senso do direito, da ética e da justiça universais.
Uma educação que fomente não apenas a euforia momentânea pela posse dos objetos tecnológicos, mas a alegria e mesmo o deslumbramento pela beleza e graça que a vida nos concede pelo trabalho honrado e, quase sempre, gratuitamente.
Esta tese pode parecer simplista, mas para a boa qualidade de vida e a efetiva preservação ambiental, a incorporação desses elementos transcendentes nas esferas discursivas e nas práticas rotineiras é de fundamenta importância.
Na verdade, sem eles, a noção de desenvolvimento sustentável não tem sentido, não passa de falácia e desencantamento.
Vídeos complilados no youtube e no site da Globo
Desenvolvimento sustentável
Abra sua mente. Torne possível a vida para as futuras gerações ajudando da forma mais simples que puder.
Dê mais valor ao mundo que vive.(vídeo Reconhecido pelo Ministério da Educação).
Brasil - o desafio da sustentabilidade
O vídeo desenvolvimento sustentável vem apresentar o empenho do Brasil na atuação do Desenvolvimento Sustentável
Consciência Ambiental WWF
Filme comemorativo WWF. Salve seu planeta, pois você é mais responsável do que imagina. Uma hora, o mal volta pra você!
James Cameron relaciona 'Avatar' com sustentabilidade do nosso planeta
Este blog tem por finalidade promover a discussão, troca de experiências e suporte para os professores de Geografia da Rede Municipal de São Vicente e demais interessados.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
quinta-feira, 22 de abril de 2010
“Jogo Didático” para fixação de aprendizagem - Sugestão de atividade
Relatos de atividades de Geografia do Prof. Antonio Leocadio Cabral Reis
Uma atividade dinâmica e bem divertida para os alunos.
Objetivos:
•Gerais: Propiciar aos alunos do 7º ano, um melhor entendimento sobre a divisão Estadual e Regional do Brasil, bem como entender o desenvolvimento e a concentração industrial no Sudeste brasileiro e Centro-Sul.
•Específicos: Localizar os estados brasileiros dentro de um contexto nacional bem como o desenvolvimento econômico de cada região do Brasil.
Justificativa:
- Ao longo da nossa história, o território brasileiro passou por várias alterações. Desde o tratado de Tordesilhas até a atualidade, foram incluídas áreas como o estado do Acre, excluída a Província da Cisplatina, também alguns estados foram divididos como os estados de Mato Grosso e Goiás. Uma das finalidades do desenvolvimento deste material é mostrar aos alunos a grande extensão territorial do nosso país bem como a localização dos estados e regiões brasileiras.
- A industrialização brasileira é um tema dinâmico e sempre atual, causando certo interesse na compreensão do porque da concentração industrial em determinadas áreas do território nacional. O estudo da distribuição territorial da indústria brasileira requer uma retrospectiva histórica desde a colonização até o início do século XX. Resgatar na história as causas desse desenvolvimento regionalizado é um dos objetivos deste trabalho proporcionando aos alunos um melhor entendimento, dessa concentração industrial em determinados estados e mesmo em algumas regiões do país.
Pressupostos Teóricos:
•A divisão estadual do Brasil;
•As diferentes divisões regionais do Brasil (Oficial do IBGE e a divisão Geoeconômica);
•A industrialização e a concentração industrial no Brasil.
Metodologia:
Recursos:
•5 placas de EVA de cerca de 1,2m de comprimento (grossa–2mm ou mais), de cores diferentes;
•Uma transparência do mapa do Brasil (Divisão Política);
•Fita durex larga;
•Estilete;
•1 Caneta ponta porosa;
•Retroprojetor;
•Embalagens de produtos industrializados.
Confecção do material didático:
Vamos fazer o quebra-cabeça dividido por regiões:
•1º. Coloque o retroprojetor sobre uma carteira que esteja bem firme;
•2º. Projete a transparência sobre uma parede lisa (de preferência inverta a transparência). Fixe a transparência com durex sobre a tela do retroprojetor, para não mudar de posição;
•3º. Na parede, cole uma placa de EVA, de maneira que toda a imagem (de preferência primeiro a Região Norte - a maior) fique inserida dentro da placa. Com a caneta ponta porosa, vá traçando as linhas dos estados da região. CUIDADO: a partir desse momento não poderá mais mexer nem tocar no retroprojetor, senão perderá o encaixe das peças. Faça o mesmo com as outras regiões;
•4º. Depois de todo o mapa traçado nas placas, corte com o estilete cada estado. Está pronto o quebra-cabeça. Pode-se colocar o nome de cada Estado nas placas, escrevendo com caneta ou imprimindo em papel, recortando as tiras e colando sobre as peças respectivas (às vezes faz-se necessário recortes extras para encaixar as regiões).
As Diferentes Atividades onde podemos empregar o material didático:
A Divisão política do Brasil
A Aula:
•Montagem da Sala:
Organiza-se as cadeiras em círculo e sobre as mesmas distribui-se as peças do quebra-cabeça.
•A Atividade:
Os alunos entram na sala, pegam as peças e, sob a orientação do professor, começam primeiramente a montar o mapa do Brasil.
Feito isso o professor começa os questionamentos sobre os Estados do Brasil Ex.: Qual o maior e qual o menor estado brasileiro? Quais os estados que possuem litoral? Quais os estados que não possuem litoral? Chamar a atenção sobre os pontos extremos?
A Atividade Industrial no Brasil
Os Estados mais industrializados
Deve-se solicitar aos alunos que coletem e tragam para o professor, com antecedência, embalagens de produtos industrializados dos mais variados tipos e indústrias. O professor poderá destacar, com caneta marcadora de texto, a cidade e o Estado onde foram fabricados.
A Aula:
•Montagem da Sala:
Organiza-se as cadeiras em círculo e sobre as mesmas distribui-se as peças do quebra-cabeça. Sob as cadeiras, distribui-se uma certa quantidade de embalagens.
•A Atividade:
Os alunos entram na sala, pegam as peças e, sob a orientação do professor, começam primeiramente a montar o mapa do Brasil. Depois de montado o mapa, também sob orientação do professor, cada aluno deverá pegar suas embalagens e coloca-las sobre o Estado em que as mesmas foram produzidas. Nota-se que alguns Estados (São Paulo por exemplo) não caberá tudo, então coloca-se as embalagens restantes à sua frente.
Feito isso, o professor começa a instigar as conclusões sobre o que eles estão vendo. Ex.: Qual ou quais os Estados mais industrializados do Brasil? Por que esses Estados são os mais industrializados? Como as mercadorias chegam aos supermercados?...
A Divisão Regional do Brasil
(Divisão Oficial do IBGE e Divisão Geoeconômica)
Monte o mapa do Brasil, dividido nas cinco regiões (Divisão Regional do IBGE). Com uma caneta ponta porosa, trace as linhas que dividem o território brasileiro em 3 Regiões Geoeconômicas.
A Aula:
•Montagem da Sala:
Organiza-se as cadeiras em círculo e sobre as mesmas distribui-se as peças do quebra-cabeça. Sob as cadeiras.
•A Atividade:
Os alunos entram na sala, pegam as peças e, sob a orientação do professor, começam primeiramente a montar o mapa do Brasil.
Feito isso, o professor começa os questionamentos. Ex.: Qual a maior Região Brasileira – divisão do IBGE? Qual a região que possui mais estados? Quais as regiões que possui o menor número de estados? Qual a Região mais desenvolvida do Brasil – Divisão do IBGE e Geoeconômica? Qual a região que não possui litoral?... Pode-se, com essa configuração, trabalhar também a Atividade Industrial no Brasil...
Turmas Envolvidas: 7ºs anos
Sugestão de Avaliação:
Oral, escrita dos conteúdos demonstrados, participação nas aulas.
Uma atividade dinâmica e bem divertida para os alunos.
Objetivos:
•Gerais: Propiciar aos alunos do 7º ano, um melhor entendimento sobre a divisão Estadual e Regional do Brasil, bem como entender o desenvolvimento e a concentração industrial no Sudeste brasileiro e Centro-Sul.
•Específicos: Localizar os estados brasileiros dentro de um contexto nacional bem como o desenvolvimento econômico de cada região do Brasil.
Justificativa:
- Ao longo da nossa história, o território brasileiro passou por várias alterações. Desde o tratado de Tordesilhas até a atualidade, foram incluídas áreas como o estado do Acre, excluída a Província da Cisplatina, também alguns estados foram divididos como os estados de Mato Grosso e Goiás. Uma das finalidades do desenvolvimento deste material é mostrar aos alunos a grande extensão territorial do nosso país bem como a localização dos estados e regiões brasileiras.
- A industrialização brasileira é um tema dinâmico e sempre atual, causando certo interesse na compreensão do porque da concentração industrial em determinadas áreas do território nacional. O estudo da distribuição territorial da indústria brasileira requer uma retrospectiva histórica desde a colonização até o início do século XX. Resgatar na história as causas desse desenvolvimento regionalizado é um dos objetivos deste trabalho proporcionando aos alunos um melhor entendimento, dessa concentração industrial em determinados estados e mesmo em algumas regiões do país.
Pressupostos Teóricos:
•A divisão estadual do Brasil;
•As diferentes divisões regionais do Brasil (Oficial do IBGE e a divisão Geoeconômica);
•A industrialização e a concentração industrial no Brasil.
Metodologia:
Recursos:
•5 placas de EVA de cerca de 1,2m de comprimento (grossa–2mm ou mais), de cores diferentes;
•Uma transparência do mapa do Brasil (Divisão Política);
•Fita durex larga;
•Estilete;
•1 Caneta ponta porosa;
•Retroprojetor;
•Embalagens de produtos industrializados.
Confecção do material didático:
Vamos fazer o quebra-cabeça dividido por regiões:
•1º. Coloque o retroprojetor sobre uma carteira que esteja bem firme;
•2º. Projete a transparência sobre uma parede lisa (de preferência inverta a transparência). Fixe a transparência com durex sobre a tela do retroprojetor, para não mudar de posição;
•3º. Na parede, cole uma placa de EVA, de maneira que toda a imagem (de preferência primeiro a Região Norte - a maior) fique inserida dentro da placa. Com a caneta ponta porosa, vá traçando as linhas dos estados da região. CUIDADO: a partir desse momento não poderá mais mexer nem tocar no retroprojetor, senão perderá o encaixe das peças. Faça o mesmo com as outras regiões;
•4º. Depois de todo o mapa traçado nas placas, corte com o estilete cada estado. Está pronto o quebra-cabeça. Pode-se colocar o nome de cada Estado nas placas, escrevendo com caneta ou imprimindo em papel, recortando as tiras e colando sobre as peças respectivas (às vezes faz-se necessário recortes extras para encaixar as regiões).
As Diferentes Atividades onde podemos empregar o material didático:
A Divisão política do Brasil
A Aula:
•Montagem da Sala:
Organiza-se as cadeiras em círculo e sobre as mesmas distribui-se as peças do quebra-cabeça.
•A Atividade:
Os alunos entram na sala, pegam as peças e, sob a orientação do professor, começam primeiramente a montar o mapa do Brasil.
Feito isso o professor começa os questionamentos sobre os Estados do Brasil Ex.: Qual o maior e qual o menor estado brasileiro? Quais os estados que possuem litoral? Quais os estados que não possuem litoral? Chamar a atenção sobre os pontos extremos?
A Atividade Industrial no Brasil
Os Estados mais industrializados
Deve-se solicitar aos alunos que coletem e tragam para o professor, com antecedência, embalagens de produtos industrializados dos mais variados tipos e indústrias. O professor poderá destacar, com caneta marcadora de texto, a cidade e o Estado onde foram fabricados.
A Aula:
•Montagem da Sala:
Organiza-se as cadeiras em círculo e sobre as mesmas distribui-se as peças do quebra-cabeça. Sob as cadeiras, distribui-se uma certa quantidade de embalagens.
•A Atividade:
Os alunos entram na sala, pegam as peças e, sob a orientação do professor, começam primeiramente a montar o mapa do Brasil. Depois de montado o mapa, também sob orientação do professor, cada aluno deverá pegar suas embalagens e coloca-las sobre o Estado em que as mesmas foram produzidas. Nota-se que alguns Estados (São Paulo por exemplo) não caberá tudo, então coloca-se as embalagens restantes à sua frente.
Feito isso, o professor começa a instigar as conclusões sobre o que eles estão vendo. Ex.: Qual ou quais os Estados mais industrializados do Brasil? Por que esses Estados são os mais industrializados? Como as mercadorias chegam aos supermercados?...
A Divisão Regional do Brasil
(Divisão Oficial do IBGE e Divisão Geoeconômica)
Monte o mapa do Brasil, dividido nas cinco regiões (Divisão Regional do IBGE). Com uma caneta ponta porosa, trace as linhas que dividem o território brasileiro em 3 Regiões Geoeconômicas.
A Aula:
•Montagem da Sala:
Organiza-se as cadeiras em círculo e sobre as mesmas distribui-se as peças do quebra-cabeça. Sob as cadeiras.
•A Atividade:
Os alunos entram na sala, pegam as peças e, sob a orientação do professor, começam primeiramente a montar o mapa do Brasil.
Feito isso, o professor começa os questionamentos. Ex.: Qual a maior Região Brasileira – divisão do IBGE? Qual a região que possui mais estados? Quais as regiões que possui o menor número de estados? Qual a Região mais desenvolvida do Brasil – Divisão do IBGE e Geoeconômica? Qual a região que não possui litoral?... Pode-se, com essa configuração, trabalhar também a Atividade Industrial no Brasil...
Turmas Envolvidas: 7ºs anos
Sugestão de Avaliação:
Oral, escrita dos conteúdos demonstrados, participação nas aulas.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Maravilhas da Natureza - História do Planeta Terra
Documentário dublado que enfoca a História do Planeta Terra.
Apresenta a Formação da Terra e da porção continental, Estruturas Geológicas, Pangea, Deriva Continental (movimento das placas tectônicas), Rochas, América (planície americana e canions) e as belezas naturais.
Um documentário que possibilita o trabalho em sala de aula através da ilustração de alguns conteúdos e conceitos.
Apresenta a Formação da Terra e da porção continental, Estruturas Geológicas, Pangea, Deriva Continental (movimento das placas tectônicas), Rochas, América (planície americana e canions) e as belezas naturais.
Um documentário que possibilita o trabalho em sala de aula através da ilustração de alguns conteúdos e conceitos.
domingo, 11 de abril de 2010
Construções em aterros ou lixão não deveriam ser feitas, dizem especialistas.
ARTIGO PARA A REFLEXÃO COM OS ALUNOS ACERCA DOS LIXÕES, DESTINO DO LIXO NO BRASIL, HABITAÇÕES IRREGULARES E DESLIZAMENTOS DE TERRAS.
Uma área de depósito de lixo jamais deveria receber construções de qualquer tipo, por pelo menos três décadas após seu fechamento. É o que dizem os especialistas ouvidos pelo iG.
“Imagine uma massa disforme, sem sustentação, com buracos onde se forma gás. Fica um terreno semelhante a uma esponja,” descreve Maurício Maruca, diretor da Araúna Energia e Gestão Ambiental. Essa falta de firmeza do solo é o principal motivo pelo qual não se deve construir nada em uma área de lixão ou mesmo de aterro sanitário.
Lixão no Morro do Bumba, em 1977 - (Acervo Jornal Fluminense)
O engenheiro civil geotécnico da Escola Politécnica da USP, Fernando Antonio Medeiros Marinho, concorda. “O terreno do aterro sanitário é mais estável que o do lixão. No entanto, o aterro é construído para sustentar a si próprio”, explica. “Além disso, por causa da emissão de metano, que é inflamável, é arriscado construir sobre eles. Suponhamos que uma residência ou um centro comercial fosse construído em cima de um aterro e que este emanasse o gás. Se o metano se concentrasse em um cômodo, ao acender a luz, o local poderia explodir”, explica.
Uma alternativa de uso para os aterros sanitários seria, após 30 anos de sua desativação, construir parques, campos de futebol ou de golfe sobre eles. “Isso foi feito nos Estados Unidos”, afirma Marinho.
A secretária estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, afirmou que a provável causa do deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói, foi uma explosão do gás metano. Há quem discorde. O geólogo e professor Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Luiz Carlos Bertolino, afirma que o fator primordial do deslizamento de terra foi o relevo encharcado. “O solo da região já era propício ao desmoronamento antes de habitarem a encosta”, diz.
A decomposição do lixo pode gerar bolsões de metano – um gás tóxico e inflamável. Ele pode explodir em contato com faíscas como, por exemplo, feita pela escavadeira ao bater em uma rocha. “Mas o deslizamento de terra ocorreu por fatores naturais e foi agravado pela ação do homem”, conta Bertolino. “Jamais o poder público deveria ter deixado as pessoas construírem casa no Morro do Bumba”, completa.
“Niterói possui um solo propício ao deslizamento, chamado gnaisse facoidal, que, por ser espesso e poroso, é suscetível à infiltração de água. Como choveu quase ininterruptamente, o solo do morro foi encharcando. Em certo momento, a água não tinha mais por onde infiltrar, pois encontrou a rocha que fica abaixo do solo. Aquela terra molhada virou lama que, devido à força da gravidade, desceu como uma avalanche,”
No entanto, na área existia um pequeno vale que, junto com a encosta do morro, foi usado como um lixão há mais de 40 anos. “O local estava, aparentemente, estável com vegetação e casas sobre o lixão”, diz. “Porém, um terreno feito de resto orgânico, plástico, metais, madeira, areia e tudo o mais que é jogado no lixo é diferente de um solo”, diz Bertolino.
O lixo gera gases e demora anos para se decompor, por isso um lixão é mais instável. “Os bombeiros estão tendo dificuldade. As máquinas, ao avançar sobre os escombros podem ir afundando naquela mistura de terra e lixo”, diz. “Além disso, o morro pode continuar desmoronando até a área se estabilizar”, explica o geólogo.
Ele conta que, para os pesquisadores e para os bombeiros, é inédito trabalhar com um desmoronamento de terra e lixo desta magnitude. “Nunca tivemos um problema tão grande quanto esse no Brasil. Para piorar, há um risco das toxinas liberadas pelo lixo em decomposição causarem, num futuro próximo, problemas para a saúde da população e de quem está trabalhando no local”, finaliza.
Lixão e aterros
Existem três maneiras de dispor do lixo e de resíduos sólidos. A primeira é o lixão, uma área a céu aberto onde os resíduos são despejados, sem nenhum tipo de impermeabilização do solo. Não atendem a normas de controle – e estão proibidos no Brasil. “Apenas recebem resíduos jogados de qualquer maneira”, diz o presidente do Instituto Brasil Ambiente e consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), Sabetai Calderoni.
Eles atraem ratos, urubus, insetos e outros animais transmissores de doenças. No máximo, coloca-se uma terra por cima do lixo. “Como não há cuidado, o lixo vai desmoronando ao longo dos anos enquanto se acomoda”, afirma.
Outro é o aterro controlado, normalmente um lixão “remediado”, que é coberto por terra, e depois por camadas sucessivas de terra e lixo, mas sem procedimentos de impermeabilização do solo. Por fim, o aterro sanitário, onde o depósito de lixo obedece a uma série de normas e procedimentos a fim de minimizar seu impacto sobre o meio ambiente.
Entre eles, distância de no mínimo 100 metros de área construída e cursos d’água, impermeabilização do solo com uma camada de dois metros de manta sintética, pedra e areia, alternância de lixo compactado com terra com argila, sempre terminando em grama, construção em desnível, drenagem de gás metano e chorume (líquido resultante da decomposição do lixo) e tratamento adequado de todos os dejetos. Sua vida útil é de 20 anos.
Lixão de Niterói
Nenhuma dessas precauções foi observada no Morro do Bumba, em Niterói, que desmoronou na noite de quarta-feira. O morro foi o lixão de Niterói de 1970 a 1982. De acordo com o biólogo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Declev Reynier Dib-Ferreira, a capacidade de receber lixo se esgotou no início da década de 80 e a prefeitura começou a levar esse material para o aterro controlado de Gramacho, em Duque de Caxias.
"O lixão foi para outro lugar e, como não havia fiscalização na década de 80, o Morro do Bumba começou a ser ocupado e houve a construção de pequenas casas de alvenaria", conta.
Dib-Ferreira afirma que Niterói não tem um lugar propício para despejar o lixo. "Como o custo levar o lixo para Gramacho era alto, a prefeitura teve de providenciar um local para servir de vazadouro. Em 1983, todo o lixo de Niterói passou a ser jogado, sem nenhum tratamento, na região do Morro do Céu, vizinha de Viçoso Jardim."
No início da década de 80, catadores - pessoas que vivem no lixão a procura de materiais recicláveis para vender, objetos para suas casas e até alimento para consumo da família - começaram a "invadir" a região. "Além do poder público não dispor de outro local, os catadores tiveram mais força que os moradores para que o lixão ficasse lá."
Natasha Madov e Isis Diniz para,iG São Paulo
Uma área de depósito de lixo jamais deveria receber construções de qualquer tipo, por pelo menos três décadas após seu fechamento. É o que dizem os especialistas ouvidos pelo iG.
“Imagine uma massa disforme, sem sustentação, com buracos onde se forma gás. Fica um terreno semelhante a uma esponja,” descreve Maurício Maruca, diretor da Araúna Energia e Gestão Ambiental. Essa falta de firmeza do solo é o principal motivo pelo qual não se deve construir nada em uma área de lixão ou mesmo de aterro sanitário.
Lixão no Morro do Bumba, em 1977 - (Acervo Jornal Fluminense)
O engenheiro civil geotécnico da Escola Politécnica da USP, Fernando Antonio Medeiros Marinho, concorda. “O terreno do aterro sanitário é mais estável que o do lixão. No entanto, o aterro é construído para sustentar a si próprio”, explica. “Além disso, por causa da emissão de metano, que é inflamável, é arriscado construir sobre eles. Suponhamos que uma residência ou um centro comercial fosse construído em cima de um aterro e que este emanasse o gás. Se o metano se concentrasse em um cômodo, ao acender a luz, o local poderia explodir”, explica.
Uma alternativa de uso para os aterros sanitários seria, após 30 anos de sua desativação, construir parques, campos de futebol ou de golfe sobre eles. “Isso foi feito nos Estados Unidos”, afirma Marinho.
A secretária estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, afirmou que a provável causa do deslizamento no Morro do Bumba, em Niterói, foi uma explosão do gás metano. Há quem discorde. O geólogo e professor Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Luiz Carlos Bertolino, afirma que o fator primordial do deslizamento de terra foi o relevo encharcado. “O solo da região já era propício ao desmoronamento antes de habitarem a encosta”, diz.
A decomposição do lixo pode gerar bolsões de metano – um gás tóxico e inflamável. Ele pode explodir em contato com faíscas como, por exemplo, feita pela escavadeira ao bater em uma rocha. “Mas o deslizamento de terra ocorreu por fatores naturais e foi agravado pela ação do homem”, conta Bertolino. “Jamais o poder público deveria ter deixado as pessoas construírem casa no Morro do Bumba”, completa.
“Niterói possui um solo propício ao deslizamento, chamado gnaisse facoidal, que, por ser espesso e poroso, é suscetível à infiltração de água. Como choveu quase ininterruptamente, o solo do morro foi encharcando. Em certo momento, a água não tinha mais por onde infiltrar, pois encontrou a rocha que fica abaixo do solo. Aquela terra molhada virou lama que, devido à força da gravidade, desceu como uma avalanche,”
No entanto, na área existia um pequeno vale que, junto com a encosta do morro, foi usado como um lixão há mais de 40 anos. “O local estava, aparentemente, estável com vegetação e casas sobre o lixão”, diz. “Porém, um terreno feito de resto orgânico, plástico, metais, madeira, areia e tudo o mais que é jogado no lixo é diferente de um solo”, diz Bertolino.
O lixo gera gases e demora anos para se decompor, por isso um lixão é mais instável. “Os bombeiros estão tendo dificuldade. As máquinas, ao avançar sobre os escombros podem ir afundando naquela mistura de terra e lixo”, diz. “Além disso, o morro pode continuar desmoronando até a área se estabilizar”, explica o geólogo.
Ele conta que, para os pesquisadores e para os bombeiros, é inédito trabalhar com um desmoronamento de terra e lixo desta magnitude. “Nunca tivemos um problema tão grande quanto esse no Brasil. Para piorar, há um risco das toxinas liberadas pelo lixo em decomposição causarem, num futuro próximo, problemas para a saúde da população e de quem está trabalhando no local”, finaliza.
Lixão e aterros
Existem três maneiras de dispor do lixo e de resíduos sólidos. A primeira é o lixão, uma área a céu aberto onde os resíduos são despejados, sem nenhum tipo de impermeabilização do solo. Não atendem a normas de controle – e estão proibidos no Brasil. “Apenas recebem resíduos jogados de qualquer maneira”, diz o presidente do Instituto Brasil Ambiente e consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), Sabetai Calderoni.
Eles atraem ratos, urubus, insetos e outros animais transmissores de doenças. No máximo, coloca-se uma terra por cima do lixo. “Como não há cuidado, o lixo vai desmoronando ao longo dos anos enquanto se acomoda”, afirma.
Outro é o aterro controlado, normalmente um lixão “remediado”, que é coberto por terra, e depois por camadas sucessivas de terra e lixo, mas sem procedimentos de impermeabilização do solo. Por fim, o aterro sanitário, onde o depósito de lixo obedece a uma série de normas e procedimentos a fim de minimizar seu impacto sobre o meio ambiente.
Entre eles, distância de no mínimo 100 metros de área construída e cursos d’água, impermeabilização do solo com uma camada de dois metros de manta sintética, pedra e areia, alternância de lixo compactado com terra com argila, sempre terminando em grama, construção em desnível, drenagem de gás metano e chorume (líquido resultante da decomposição do lixo) e tratamento adequado de todos os dejetos. Sua vida útil é de 20 anos.
Lixão de Niterói
Nenhuma dessas precauções foi observada no Morro do Bumba, em Niterói, que desmoronou na noite de quarta-feira. O morro foi o lixão de Niterói de 1970 a 1982. De acordo com o biólogo e professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) Declev Reynier Dib-Ferreira, a capacidade de receber lixo se esgotou no início da década de 80 e a prefeitura começou a levar esse material para o aterro controlado de Gramacho, em Duque de Caxias.
"O lixão foi para outro lugar e, como não havia fiscalização na década de 80, o Morro do Bumba começou a ser ocupado e houve a construção de pequenas casas de alvenaria", conta.
Dib-Ferreira afirma que Niterói não tem um lugar propício para despejar o lixo. "Como o custo levar o lixo para Gramacho era alto, a prefeitura teve de providenciar um local para servir de vazadouro. Em 1983, todo o lixo de Niterói passou a ser jogado, sem nenhum tratamento, na região do Morro do Céu, vizinha de Viçoso Jardim."
No início da década de 80, catadores - pessoas que vivem no lixão a procura de materiais recicláveis para vender, objetos para suas casas e até alimento para consumo da família - começaram a "invadir" a região. "Além do poder público não dispor de outro local, os catadores tiveram mais força que os moradores para que o lixão ficasse lá."
Natasha Madov e Isis Diniz para,iG São Paulo
Estudo dos solos - uma reflexão para as atividades agrícolas (Atividade prática)
Preparação de um solo agrícola (5ª série)
Objetivo
Existem vários tipos de solo, conforme varia a proporção entre os componentes, isto é:
1. Solo argiloso: é aquele que contém mais de 30% de argila, que você já conhece como "barro". (Você poderá reconhecê-lo molhando um punhado de terra. Se esta se transformar em uma pasta grudenta é porque o solo é argiloso).
2. Solo Arenoso: é aquele que contém mais de 70% de areia.
3. Solo Calcário: é aquele que contém mais de 30% de calcário.
4. Solo Humífero: é aquele que contém mais de 10% de húmus.
5. Solo Agrícola: apresenta a seguinte composição: 60 - 70% de areia; 20 - 30% de argila; 5 - 6% de calcário e 10 - 30% de húmus.
Qual será o melhor solo para o desenvolvimento da agricultura? Vamos testar!
Material
• Cada equipe de alunos deve trazer 5 latas do tamanho da de leite condensado, furadas em baixo;
• Jornal velho;
• 1 copinho de café medidor;
• 1 saco plástico;
• Areia;
• Argila;
• Calcário;
• Húmus (terra vegetal);
• Feijão;
• Palito de sorvete;
• Água.
Procedimento
1. Forre a carteira com folhas de jornal.
2. Coloque em um saco plástico - 6 copinhos de areia, 2 copinhos de argila, 1/2 copinho com calcário e1 1/2 copinho marrom com terra vegetal e misture bem.
Obs: cada copinho deve conter 10% do volume total da latinha
3. Coloque o solo preparado em uma das latinhas e identifique como solo agrícola.
4. Use uma régua e marque uma altura de 2 cm no palito de sorvete. Com este palito faça um buraco com a profundidade dos 2 cm marcados para plantar o feijão.
5. Agora o professor deve preparar mais 4 latas com os seguintes conteúdos:
1) Argila + água
2) Areia + água
3) Calcário + água
4) Húmus + água
• Plante 2 sementes de feijão em cada uma das latas. As 2 sementes devem ficar afastadas uma da outra. A profundidade é 2 cm.
• Coloque todas as latas da classe na caixa de papelão, a qual deve ficar em um lugar claro e arejado.
• Regue todos os dias, com igual quantidade de água em cada lata, e observe freqüentemente.
• Passados alguns dias, observe atentamente.
• Retire a plantinha mais fraca, deixando só 1 em cada lata.
• Passadas algumas semanas (melhor, 1 semana após a queda dos cotilédones), compare novamente as plantas.
Questão para discussão
-> Qual é o melhor solo para a agricultura? Por quê?
-> Problematizar os diferentes tipos de solo.
-> Refletir acerca da importância da água para o solo e agricultura.
Objetivo
Existem vários tipos de solo, conforme varia a proporção entre os componentes, isto é:
1. Solo argiloso: é aquele que contém mais de 30% de argila, que você já conhece como "barro". (Você poderá reconhecê-lo molhando um punhado de terra. Se esta se transformar em uma pasta grudenta é porque o solo é argiloso).
2. Solo Arenoso: é aquele que contém mais de 70% de areia.
3. Solo Calcário: é aquele que contém mais de 30% de calcário.
4. Solo Humífero: é aquele que contém mais de 10% de húmus.
5. Solo Agrícola: apresenta a seguinte composição: 60 - 70% de areia; 20 - 30% de argila; 5 - 6% de calcário e 10 - 30% de húmus.
Qual será o melhor solo para o desenvolvimento da agricultura? Vamos testar!
Material
• Cada equipe de alunos deve trazer 5 latas do tamanho da de leite condensado, furadas em baixo;
• Jornal velho;
• 1 copinho de café medidor;
• 1 saco plástico;
• Areia;
• Argila;
• Calcário;
• Húmus (terra vegetal);
• Feijão;
• Palito de sorvete;
• Água.
Procedimento
1. Forre a carteira com folhas de jornal.
2. Coloque em um saco plástico - 6 copinhos de areia, 2 copinhos de argila, 1/2 copinho com calcário e1 1/2 copinho marrom com terra vegetal e misture bem.
Obs: cada copinho deve conter 10% do volume total da latinha
3. Coloque o solo preparado em uma das latinhas e identifique como solo agrícola.
4. Use uma régua e marque uma altura de 2 cm no palito de sorvete. Com este palito faça um buraco com a profundidade dos 2 cm marcados para plantar o feijão.
5. Agora o professor deve preparar mais 4 latas com os seguintes conteúdos:
1) Argila + água
2) Areia + água
3) Calcário + água
4) Húmus + água
• Plante 2 sementes de feijão em cada uma das latas. As 2 sementes devem ficar afastadas uma da outra. A profundidade é 2 cm.
• Coloque todas as latas da classe na caixa de papelão, a qual deve ficar em um lugar claro e arejado.
• Regue todos os dias, com igual quantidade de água em cada lata, e observe freqüentemente.
• Passados alguns dias, observe atentamente.
• Retire a plantinha mais fraca, deixando só 1 em cada lata.
• Passadas algumas semanas (melhor, 1 semana após a queda dos cotilédones), compare novamente as plantas.
Questão para discussão
-> Qual é o melhor solo para a agricultura? Por quê?
-> Problematizar os diferentes tipos de solo.
-> Refletir acerca da importância da água para o solo e agricultura.
O uso da música e a produção de videoclipes no Ensino da Geografia
Objetivos:
Analisar e selecionar letras de músicas com relação às problemáticas sociais da Geografia do Cotidiano; desenvolver o entendimento teórico conceitual na relação das músicas e os conteúdos teóricos conceituais para Geografia; relacionar imagens com as letras das músicas; e finalmente, analisar e refletir sobre as letras de música e suas práticas pedagógicas em sala de aula.
Os videoclipes têm como objetivo geral analisar e refletir as letras das músicas relacionadas aos temas geográficos ligados às problemáticas sociais da Geografia.
Sugestões:
A coleta das músicas é feita após uma análise do perfil do gênero musical preferencial das turmas através de conversas ou votações realizadas. Após, buscamos letras que contemplem os conteúdos geográficos trabalhados pelo professor de Geografia com suas turmas na escola.
Músicas sugeridas para turmas de 6ºs anos:
"Planeta Água" de Guilherme Arantes, para trabalhar a questão da água.
"Palavras Repetidas" de Gabriel pensador, para trabalhar a questão da violência.
“Semeador” de Wilson Paim, para trabalhar as ambiências rurais.
“A Cidade” de Chico Science, para trabalhar as ambiências urbanas.
"Planeta Azul" de Chitãozinho e Xororó, para trabalhar a problemática do meio
ambiente e a reflexão acerca da necessidade da preservação do nosso Planeta em uma turma de 6º ano ou 7º ano.
A explanação destes temas nas aulas de geografia é realizada utilizando o recurso da música, prosseguindo de atividade em que os alunos buscam imagens que representem o que eles aprenderam e pensaram sobre os temas. A prática realizada na confecção do videoclipe é quando temos que relacionar seqüencialmente as imagens – fotos, desenhos ou gravuras – que eles escolheram para representar o tema trabalhado e encaixarmos as gravuras na letra da música produzindo o videoclipe. Para a criação deste recurso audiovisual trabalhamos em conjunto com os alunos através de softwares básicos na confecção de filmes como os programas Nero Vision ou Windows Movie Maker.
Este trabalho aborda práticas lúdicas, comprovando ter sido práticas-pedagógicas prazerosas e educativas, evidenciando que a utilização de recursos didático-pedagógicos alternativos podem contribuir para desmistificar o rótulo do ensino tradicional de geografia melhorando o processo de ensino aprendizagem.
Adaptado do artigo de Ederson Ayres, Adriano Gracioli, Sandra Ana Bolfe e Igor Pereira.
Analisar e selecionar letras de músicas com relação às problemáticas sociais da Geografia do Cotidiano; desenvolver o entendimento teórico conceitual na relação das músicas e os conteúdos teóricos conceituais para Geografia; relacionar imagens com as letras das músicas; e finalmente, analisar e refletir sobre as letras de música e suas práticas pedagógicas em sala de aula.
Os videoclipes têm como objetivo geral analisar e refletir as letras das músicas relacionadas aos temas geográficos ligados às problemáticas sociais da Geografia.
Sugestões:
A coleta das músicas é feita após uma análise do perfil do gênero musical preferencial das turmas através de conversas ou votações realizadas. Após, buscamos letras que contemplem os conteúdos geográficos trabalhados pelo professor de Geografia com suas turmas na escola.
Músicas sugeridas para turmas de 6ºs anos:
"Planeta Água" de Guilherme Arantes, para trabalhar a questão da água.
"Palavras Repetidas" de Gabriel pensador, para trabalhar a questão da violência.
“Semeador” de Wilson Paim, para trabalhar as ambiências rurais.
“A Cidade” de Chico Science, para trabalhar as ambiências urbanas.
"Planeta Azul" de Chitãozinho e Xororó, para trabalhar a problemática do meio
ambiente e a reflexão acerca da necessidade da preservação do nosso Planeta em uma turma de 6º ano ou 7º ano.
A explanação destes temas nas aulas de geografia é realizada utilizando o recurso da música, prosseguindo de atividade em que os alunos buscam imagens que representem o que eles aprenderam e pensaram sobre os temas. A prática realizada na confecção do videoclipe é quando temos que relacionar seqüencialmente as imagens – fotos, desenhos ou gravuras – que eles escolheram para representar o tema trabalhado e encaixarmos as gravuras na letra da música produzindo o videoclipe. Para a criação deste recurso audiovisual trabalhamos em conjunto com os alunos através de softwares básicos na confecção de filmes como os programas Nero Vision ou Windows Movie Maker.
Este trabalho aborda práticas lúdicas, comprovando ter sido práticas-pedagógicas prazerosas e educativas, evidenciando que a utilização de recursos didático-pedagógicos alternativos podem contribuir para desmistificar o rótulo do ensino tradicional de geografia melhorando o processo de ensino aprendizagem.
Adaptado do artigo de Ederson Ayres, Adriano Gracioli, Sandra Ana Bolfe e Igor Pereira.
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