Este blog tem por finalidade promover a discussão, troca de experiências e suporte para os professores de Geografia da Rede Municipal de São Vicente e demais interessados.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Como explorar as diferentes paisagens brasileiras com "O Caminho das Nuvens"

Pesquisando atividades relacionadas com filmes encontrei um bom plano de aula disponível no site da Revista Nova Escola, e que pode ser útil na abordagem do conteúdo aproximando os alunos a linguagem do cinema.

Filme: "O Caminho das Nuvens"

Em O Caminho das Nuvens, pai, mãe e cinco filhos da Paraíba saem de seu estado com destino ao Rio de Janeiro em busca de uma vida melhor, repetindo um ciclo de migração que o Brasil conhece bem há décadas. Mas, por falta de dinheiro, eles percorrem os 3,2 mil quilômetros do percurso de bicicleta. "Além de discutir o processo da migração interna, as imagens também revelam aos alunos a diferença da paisagem em cada estado por onde passam os protagonistas", afirma a professora Aline Souza Melo, que leciona nos colégios Nova Escola e I. L. Peretz, ambos em São Paulo.

Objetivo
Observar as mudanças da paisagem (construções e natureza) e dos modos de vida (roupas, costumes e tecnologia) ao longo do tempo.

Conteúdo Paisagem, espaço e lugar.

Trechos selecionados Foco no início do filme, que ilustra a realidade da família na Paraíba e as cenas que mostram as mudanças de cenário à medida que os personagens avançam (cena 1 - 1m30s a 9m10s; cena 2 - 16m57s a 21m55s; cena 3 - 24m04s a 25m08s; cena 4 - 35m16s a 39m25s; cena 5 - 51m51s a 53m45s). O fim do filme, quando chegam ao destino (cena 6 - 1h10m20 a 1h18m00s).

Atividade Distribua um roteiro de observação do filme com alguns itens para direcionar o olhar dos estudantes sobre paisagem, relações familiares, cultura, condições de trabalho e objetivo da família. Exiba os trechos do filme e, no fim, peça que escrevam sobre o desenvolvimento de cada estado, as condições das estradas, o estilo das construções, aspectos que mostrem a desigualdade social, o papel de cada um na família e a importância da obediência aos pais. Questione também o que eles acham sobre o pensamento fixo da família em mudar de cidade e melhorar a qualidade de vida. Sistematize as respostas no quadro e organize uma discussão coletiva.

Elaborada pela Professora Aline Souza Melo e apresentada no site da Revista Nova Escola.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Atividades de Geografia sobre Terremotos, Vulcanismo e Placas Tectônicas

 
 
01- O filme 10.5 O Dia Que a Terra não Aguentou, cita várias falhas geológicas, umas menores, outras maiores, entre elas, a mais conhecida é a falha de San Andreas. Procure em um site de busca como o Google, imagens e dados desta falha. Faça um pequeno resumo sobre ela.

02- Utilizando – se do www.geofacil.blogspot.com nos links vulcanismo e terremotos, descubra:
a ) Quais os terremotos mais mortais e os de maiores intensidades já ocorridos?

b) Porque existem intensas atividades vulcânicas na Islândia, conforme vimos recentemente nos jornais? Explique.

03- O filme da série Poeira nas Estrelas, exibida pelo Programa Fantástico da Rede Globo, cita o Kilawea como um dos vulcões mais ativos do mundo. Pesquise em um site de busca, sobre o vulcão Kilawea e faça um pequeno resumo sobre suas principais características.

04- No Geofacil, no link sobre vulcanismo vemos uma foto de uma “estátua humana” vítima da erupção do Vesúvio, um famoso vulcão localizado na Itália. Pesquise e fale sobre o Vesúvio.

05- Explique porque o Brasil não está sujeito a grandes terremotos e a erupções vulcânicas.

06- Pesquise na internet, onde aconteceu o maior terremoto do Brasil, sua intensidade e porque não houve vítimas?

07- Pesquise no Geofacil, link IBGE: entenda o processo de formação dos continentes e responda:
a) Qual era o nome do super - continente que deu origem aos atuais? A partir de quando começou a se dividir?

b) Qual é o nome dos dois continentes que se originaram a partir do primeiro? Qual é o nome da teoria que afirma que todos os continentes estão em movimentos?

c) A partir de quando deu – se início a divisão entre a América do Sul e a África?
 
 

terça-feira, 16 de agosto de 2011

PRODUÇÃO DE UM "GLOBO TERRESTRE"

Introdução

Pesquisando materiais e atividades para proporcionar o apoio pedagógico aos docentes de Geografia tomei ciência do LAEGE e das propostas de atividades e projetos desenvolvidos no laboratório.

Com materiais de baixo custo, sucata ou material descartável, é possível melhorar as aulas de Geografia para dar ao aluno meios para apreender e perceber alguns fenômenos ou conceitos geográficos importantes. No Curso de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas da Universidade Estadual Paulista, Campus de Rio Claro (SP), é oferecida para os alunos de Licenciatura, como disciplina obrigatória do currículo, a aula de "Instrumentação para o Ensino de Geografia". O curso é ministrado em um laboratório didático (Laboratório de Apoio ao Ensino de Geografia - LAEGE), vinculado ao Departamento de Geografia, com aulas práticas, correspondentes a uma série de "projetos", que objetivam dar ao futuro professor os meios para melhorar seu desempenho didático. Aos interessados o LAEGE abre matrículas para acompanhamento do curso no início do ano letivo.
Muito interessante a abordagem de um experimento que é de conhecimento da grande parte dos docentes de Geografia. Vale a pena conferir.

Objetivos e utilidade

A partir de uma esfera de isopor, produzir na sua superfície os meridianos e paralelos (a linha do Equador, de Greenwinch e o Meridiano Internacional de Data) e os fusos horários, reproduzindo o globo terrestre. Na parte interna da esfera/globo terrestre de isopor, a composição (o corte) das camadas que formam o interior da Terra (Núcleo, Manto e Crosta terrestre) e ainda, no conjunto, o Sistema Terra-Lua. O uso deste conjunto abrange vários tópicos do programa de Geografia e o professor pode lançar mão deste instrumento na medida das suas necessidades.

Material empregado

 Duas semiesferas de isopor de 250 mm de diâmetro
 Uma folha de cartolina branca
 Um pedaço de madeira (cerca de 20 cm)
 Um pedaço de madeira (para servir de base)
 Um prego ou parafuso
 Martelo
 Compasso grande
 Caneta (marcador) preta para retroprojetor
 Caneta (marcador) vermelha para retroprojetor
 Barbante
 Palito de dente
 Dois pedaços de papelão
 Um metro de arame galvanizado nº 14
 Alicate
 O corpo vazio de uma caneta BIC (sem a carga e tampas)
 Régua flexível de 30cm
 Cola para isopor ou cola branca
 Pedaço de isopor (3 a 4cm2)
 Duas esferas de isopor de 100mm
 Caixa de tinta guache, com as cores básicas
 Pincel médio
 Tesoura
 Serra tico-tico

*  O material acima pode ser adaptado, sendo substituído por materiais mais acessíveis a sua realidade.

Procedimento técnico (PASSO-A-PASSO)

1 Desenhe um círculo de 26 cm de diâmetro na folha de cartolina; divida-o em 24 partes (15º cada uma) - use o compasso e transferidor (se assim preferir).       

                                       









2 Coloque sobre o círculo desenhado, uma das semiesferas do "globo" de isopor e com a caneta (marcador) preta para retroprojetor, marque um pequeno ponto na borda da semiesfera, onde coincide com cada linha do ângulo de 15º do círculo desenhado na cartolina - você vai ter na semiesfera de isopor 24 marcas.











3 Amarre um pedaço de barbante (que vai do cimo até a borda da semiesfera), num palito e finque-o exatamente no topo da semiesfera.

4 Com o barbante amarrado no palito fixo no topo da semiesfera, esticado firmemente sobre cada um dos pontos marcados na borda, desenhe uma linha sobre a superfície curva com a caneta (marcador) preta. Escolha apenas uma das linhas para marcar o Meridiano de Greenwich e a Linha Internacional de Data (antípoda de Greenwich) com a caneta (marcador) vermelha. A partir de Greenwich (Meridiano 0º) marque em cada linha, de 15º em 15º (15º, 30º, 45º até 180º) para o hemisfério Leste ou Oriental, repetindo o mesmo procedimento para o hemisfério Oeste ou Ocidental, de modo que ao todo completem os 24 fusos horários (cada fuso correspondendo a 15º de longitude cada).





5 Acople a outra semiesfera de isopor na semiesfera que foi desenhada os meridianos e marque com a caneta (marcador) preta, os pontos correspondentes aos meridianos traçados e com a caneta (marcador) vermelha, o Meridiano de Greenwich e a Linha Internacional de Data. Repita o mesmo procedimento com o palito e o barbante nesta outra semiesfera, completando os semicírculos. Não use nesta outra semiesfera a marcação através da cartolina, pois dificultará a acoplagem com a outra semi-esfera, podendo não coincidir a continuação dos semicírculos meridianos.










6 Para fazer os paralelos, divida o barbante (preso no palito fincado no topo da semi-esfera), em 5 partes, usando a régua flexível e a caneta (marcador) preta; faça um pontinho em cada uma das 5 partes e marque-os sobre os meridianos. Depois de todos marcados, ligue-os um a um, formando os círculos paralelos em torno das semiesferas de isopor. Na linha do Meridiano 0º, marque de baixo para cima, nos paralelos que aí cruzam, os graus correspondentes (em geral correspondem aos paralelos 18º, 36º, 54º, 72º e 90º); com as duas partes das semiesferas de isopor acopladas, formando o globo terrestre, resta passar a caneta (marcador) vermelha, ao longo do Equador, demarcando um círculo em torno do globo.












7 Corte metade do corpo de caneta BIC com a serra tico-tico (de modo que fique um tubo livre), escolha o "polo Sul" do globo de isopor, enterrando-a até transpassar para a parte interna da semiesfera, deixando para fora somente uns 2 cm. Na parte interna, use um pedaço de isopor e enterre o restante da caneta com um pouco de cola, de modo que fiquem colados a caneta no isopor e este na parede interna da semiesfera.






8 Para montar o pedestal do globo, proceda da seguinte maneira: no centro da madeira que servirá de base, de baixo para cima, pregue o prego ou parafuso, de maneira que a ponta dele fique voltada para cima. Ali, com um pouco de cola, fixe a haste de madeira com leves marteladas (deixando-o preso tanto com o prego como pela cola). Sobre a haste de madeira fixada na tampa de madeira, pregue ou parafuse apenas uma parte (com cuidado para não esfacelar a haste de madeira), deixando para fora o restante (que servirá para ser introduzido no tubo da caneta já fixada no globo, como um eixo, deixando-o livre para girar); antes, retirar a 'cabeça' do prego (se necessário) com o alicate e a serra tico-tico, deixando-o liso para penetrar sem obstáculo no tubo da caneta fixada no globo.






9 Está pronto o pedestal e o globo, com as latitudes, longitudes e fusos horários, Meridiano de Greenwich, Linha Internacional de Data, Equador terrestre; resta fazer o sistema Terra-Lua.


10 Para o sistema Terra-Lua corte um pedaço do arame nº 14, em torno de 70 cm, no qual, numa das extremidades, faça uma pequena dobra em "L" com o alicate (para encaixar na Lua); na outra extremidade, com o alicate, dê várias voltas (torcendo em torno) do prego ou parafuso sobre a haste de madeira, deixando um espaço para o prego se encaixar no tubo da BIC, fixada no "polo Sul" do globo de isopor.


11 A Lua é feita com a esfera de isopor de 100 mm que deve ser pintada de cinzaescuro com o guache; a porção do 'bico' da tampa da caneta BIC, serrada (em torno de 1cm), deve ser introduzida, com um pouco de cola, no "polo Sul" da Lua; faça antes, no ponto superior do bico da tampa, um furo com um prego mais grosso, de modo que o arame que sairá do pedestal tenha sua extremidade em "L" aí encaixada.











12 E o interior da Terra, como fazer? Separe novamente o globo de isopor em duas partes e, numa delas, coloque um dos pedaços de papelão/ cartolina/ papel pardo cortado em círculo de modo que se encaixe um pouco abaixo do contato entre as duas semiesferas.


13 Corte ao meio a esfera de isopor de 100 mm que sobrou, de modo que a metade da esfera seja colada no meio do papelão já fixo numa das semiesferas, formando o Núcleo da terra; na outra semiesfera, faça um buraco em forma de círculo, de modo que ao acoplar as duas semiesferas, uma se encaixe perfeitamente na outra. Pinte a meia esfera (o Núcleo) colada no centro do papelão encaixado na semiesfera, num degradê de vermelho mais intenso no centro e menos intenso nas bordas; pinte em torno (o Manto), também em degradê, do alaranjado ao amarelo, na direção das bordas do círculo, até próximo da Crosta, que poderá ser pintada de duas cores (uma na parte interna, marrom, representado o SIMA e a externa, verde, representado o SIAL).










    Produto Final



Atividade adaptada do site da “Revista Geografia” – projeto retirado do LAEGE.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

O seu município no Brasil

Proposta de Atividade

1. Consulte no site do IBGE os dados referentes à população e às condições sociais do seu município e do país:

• População total, rural e urbana.

• Índice de analfabetismo, escolaridade, atividades econômicas, emprego e desemprego. 

• IDH.

2. Elabore um texto que analise e justifique as diferenças ou as semelhanças entre os dados de seu município e os dados nacionais.

É importante que o aluno seja orientado nesta pesquisa. Se a escola tem acesso à internet, os dados podem ser coletados diretamente no  site  do IBGE; do contrário, a prefeitura também pode fornecer essas informações. 

O objetivo é que o aluno faça uma  comparação entre os dados locais e nacionais e compreenda que um influencia o outro. Assim, ele poderá entender que o seu município tem uma participação no resultado dos dados coletados pelos órgãos públicos.

Além de possibilitar que compreenda as características demográficas, econômicas e sociais do município e país que vive.

(adaptado do material didático Geografia, Sociedade e Cotidiano)

terça-feira, 31 de maio de 2011

Conhecendo o nosso município

O objetivo desta atividade é sistematizar o conceito de território institucional e orientar o aluno no sentido de conhecer melhor os administradores locais. Nesse momento, seria importante convidar alguém ligado à administração municipal (vereadores, um de seus assessores ou, ainda, um representante da prefeitura) para ir até a escola e falar sobre o município e os projetos que estão em andamento na Câmara Municipal.

Busca-se, nesta atividade, levar até o aluno um pouco do trabalho que os vereadores desenvolvem, podendo-se ressaltar a importância do voto consciente e a cidadania exercida nas eleições. É possível até promover uma eleição na escola para o grêmio estudantil, com a promoção de debates e o compromisso dos alunos para exercer o mandato.

Para responder às questões a seguir, consulte um mapa do seu município e procure uma bibliografia confiável:

a) Qual é o nome do município onde você vive?
Resposta pessoal.

b) Qual é a área que ele ocupa?
Resposta pessoal. Esta resposta pode ser encontrada na prefeitura de sua cidade, em cartórios municipais, no IBGE ou em mapas políticos estaduais que apresentam a área dos seus respectivos municípios. Caso você tenha acesso à internet, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) dispõe de um site que oferece esses dados: http://www.ibge.gov.br.
Caso nenhuma dessas possibilidades seja acessível, oriente os alunos a procurarem pessoas da sua cidade que conheçam esse dado.

c) Em uma folha de papel, elabore um mapa do seu município:
• localize, de acordo com os pontos cardeais, os limites do seu município;
• localize os distritos existentes.
Resposta pessoal.

d) Como e quando foram estabelecidos legalmente os limites territoriais do seu
município?
A resposta depende do município onde vive o aluno. O aluno terá a oportunidade de descrever os conflitos ou as negociações que acompanharam a delimitação da extensão territorial do município onde vive.

e) Quem são atualmente o prefeito e os vereadores do município onde você vive?
Descreva algumas ações deles.
A resposta depende do município onde vive o aluno e do que está sendo realizado nele.
O objetivo deste registro é fazer com que o aluno sistematize os dados referentes ao município onde mora, desde sua formação histórica e territorial, seus limites geográficos até os grupos sociais envolvidos na construção desse processo.

(extraído do material didático Geografia, Sociedade e Cotidiano)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Estudo do meio

   Nos encontros com os docentes de Geografia, nas visitas realizadas nas U.E.s, me foi solicitado um roteiro que fosse interessante para trabalhar com os alunos em uma saída para realizar o estudo do meio.
   Desta forma, pesquisei algumas possibilidades e adaptando dentro das diversas realidades disponibilizo para os docentes um modelo.

Estudo do meio

Organização
• Escolher um ou mais lugares que alunos e professores desejam estudar.

• Levantar o conhecimento que o grupo já possui sobre a área selecionada.

• Fazer um reconhecimento prévio: ida ao lugar escolhido para observação sensitiva
(olhar, ouvir, sentir o cheiro).

• Levantar o material e a bibliografia existente sobre esse lugar: mapas (antigos e atuais),
fotografias, poemas, livros, músicas, reportagens de jornais e revistas, vídeos e outros
tipos de documento que registrem sua história.

• Selecionar e analisar o material coletado.

• Definir um problema (uma questão) com base no que viram no local e no material
coletado.

• Selecionar pessoas que vivem no lugar para serem entrevistadas.

• Elaborar um roteiro de entrevistas.

• Dividir os grupos e as tarefas a serem  feitas na saída a campo: entrevistador,
observador, desenhista, fotógrafo e redator.

• Definir uma data para a saída, quando será feita a coleta de dados sobre o lugar.

• Agendar a visita, caso seja necessário (museu, órgãos públicos, indústrias,  parques
etc.).

• Definir o trajeto.

• Estabelecer condutas e normas com o grupo.

• Elaborar o caderno de campo com os roteiros das entrevistas, mapas, fotografias,
orientações, condutas etc.

• Providenciar autorização dos pais para a saída.

Atividades da saída

• Anotar as observações ao longo do trajeto (diário de bordo).
• Entrevistar, fotografar, desenhar e coletar outros dados.

Atividades do retorno

• Socializar o material coletado. No retorno, todo o material coletado deve ser organizado
de forma que todos conheçam as entrevistas, as fotos, os desenhos obtidos etc.

• Analisar os dados coletados com o objetivo de responder à questão formulada na etapa
de preparação do trabalho.

(adaptação do material didático Geografia Sociedade e Consumo)

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Atividade

   Durante minha visita ao professor Jonas da EMEF "Pastor Joaquim" tive a oportunidade de observar uma de suas atividades, e com a permissão do professor partilho com vocês.
   Uma atividade que engloba raciocínio lógico e conceitos geográficos, ótima para trabalhar com os alunos e dar margem para se aprofundar em alguns conteúdos.

                                                                               Atividade
 Agradeço ao professor Jonas e fica o convite para os professores para que socializem suas atividades.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Região Sudeste

Disponibilizo um slide sobre a região Sudeste, pertinente para trabalhar com os alunos dos 7ºs anos.
Apresenta seu conteúdo em tópicos, ideal para a interação do professor na explanação do tema.
Região sudeste





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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Comparação entre paisagens

A postagem desta semana é pautada em uma proposta de aula dinâmica, que possibilita o envolvimento da sala valorizando a percepção do espaço.

Objetivos
- Desenvolver habilidades de leitura da paisagem.
- Ampliar o conhecimento espacial em relação ao seu lugar.

Conteúdos
- Construção da leitura e da expressão sobre o lugar e sua dinâmica.
- O gênero descritivo e a paisagem.

Material necessário
- Caderno de campo, papel vegetal, máquina fotográfica, plantas e mapas do local e/ou internet para consulta de mapas e lápis preto.

Desenvolvimento

1ª etapa
Forme grupos e distribua fotos antigas do seu município (campo ou cidade). Peça que os alunos identifiquem o lugar retratado e justifiquem sua resposta. Faça uma roda para que os grupos apresentem suas ideias, falem sobre as marcas do passado na paisagem atual e as possibilidades de ler por meio delas ações de sua dinâmica. Solicite a todos que construam um croqui (esboço) do lugar com pontos de referência e nomes (topônimos). Oriente-os a escrever legendas.

2ª etapa
Avalie os dados e prepare um roteiro para a visita ao entorno da escola. Selecione fotos, textos e mapas do lugar para montar o caderno de campo, deixando espaços para anotações, desenhos e colagem das fotos feitas na visita. Chame a atenção para a dinâmica da paisagem em diferentes situações (num dia frio, ensolarado etc.). Faça uma oficina preparatória antes da saída a campo para discutir as formas de registro, como as fotografias.

3ª etapa
No campo, peça que caminhem e observem o lugar. Solicite que representem a observação desenhando a lápis. Sugira que fechem os olhos e atentem para os odores, as sensações táteis e os sons do lugar, que serão descritas e diga que escolham um campo de observação para perceber detalhes, como a topografia, a vegetação e a fauna e, por fim, para fotografar o local escolhido em diferentes planos. O ideal é que façam pelo menos uma entrevista, conforme as oportunidades e os interesses que surgirem. Instrua-os a completar o caderno de campo.

4ª etapa
Divida a turma em duplas. Peça que cada aluno escolha uma das fotos tiradas e explique que ele vai descrevê-la para que seu colega possa desenhá-la. Solicite que sigam os seguintes passos: sobrepor à foto um papel transparente e delimitar seus planos de profundidade; rever as anotações feitas sobre o lugar da foto; refletir sobre a escolha do local e da imagem; e escrever uma carta ao colega explicando suas escolhas. O texto deve descrever a foto com explicações sobre posição dos objetos, formas, cores, localização dos elementos em relação ao leitor (à sua direita, esquerda, acima, abaixo), aos seus planos (primeiro, médio e fundo) e campos (inteiro, parcial, detalhado). Proponha uma discussão sobre os textos.

5ª etapa
Peça que cada estudante pesquise uma foto de paisagem que seja diferente do lugar do entorno estudado e a compare com as demais imagens produzidas por eles. Forme grupos e instrua-os a montar um quadro comparativo sobre as diferenças que encontraram entre os outros locais e o da escola. Faça uma roda para que eles apresentem seus quadros. Em seguida, ajude-os a decidir como e qual seria um lugar contrastante com o entorno da escola.

6ª etapa
Proponha uma nova ida a campo, com coleta de dados de acordo com os critérios de contrastes e ligações afetivas levantados pelos alunos, o que permite estabelecer comparações com a primeira visita de campo.

Avaliação
Solicite a construção de uma composição comparativa entre os lugares usando diferentes linguagens e formas de expressão: textos, imagens, mapas, croquis e avalie o resultado, atentando para a apropriação de conceitos geográficos.

                                                                                                                           (retirado do site da Revista Nova Escola, de autoria de Iara Castellani)

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Energia Nuclear

As usinas nucleares um bem ou um mau para a sociedade?

No ocidente, usinas possuem um rigoroso sistema de segurança para evitar contaminação do meio ambiente.

   Um acidente na Usina de Angra dos Reis em maio de 2009 fez os brasileiros relembrarem o eterno fantasma do vazamento em Chernobyl, que ocorreu na Ucrânia em 1986, e levantou a questão: será que esse tipo de usina é seguro? Os especialistas garantem que sim. "Verificando o histórico de operação de usinas ocidentais, é possível constatar que se passaram mais de 50 anos sem acidentes com vítimas fatais. Aqui no Brasil, a usina de Angra 1 já tem 15 anos de operações sem acidentes graves, número bem menor do que o registrado em outras atividades industriais", afirma Edson Kuramoto, diretor da Associação Brasileira de Energia Nuclear. A mesma opinião é compartilhada por Luís Antônio Albiac Terremoto, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), "as pessoas têm essa idéia de que a energia nuclear pode ser perigosa porque não têm idéia do grau de segurança das usinas. Para vazar ao meio ambiente, a radiação precisa passar por seis barreiras. O que aconteceu em Chernobyl é que não haviam várias dessas barreiras e houve uma operação negligente. Mesmo assim, até hoje morreram apenas 45 pessoas em decorrência do acidente", explica o físico.

    Além de ser segura, a energia nuclear ainda tem a vantagem de ser considerada limpa, ou seja, não provoca emissões de gases estufa. Fora isso, a área ocupada por uma usina nuclear é pequena se comparada à quantidade de energia gerada. A quantidade de resíduos gerados também é menor do que em outras atividades industrias. Ou seja, as usinas nucleares são a aposta para o futuro. "Atualmente, os brasileiros consomem apenas 1/3 da energia utilizada em Portugal, por exemplo. Se o Brasil se desenvolver, vai ter que no mínimo duplicar a geração de energia. E isso não é possível só com as usinas hidrelétricas e as usinas nucleares são uma alternativa melhor do que as termoelétricas, que utilizam combustíveis fósseis", afirma Edson Kuramoto. O especialista ainda conta que, segundo o planejamento da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, até 2030 devem ser construídas entre quatro e oito novas usinas nucleares no Brasil.

    Apesar de todas essas vantagens, quando se fala em energia nuclear, levanta-se duas questões: o que fazer com o lixo nuclear e como garantir que as reservas de urânio não serão esgotadas. O problema da geração de lixo parece já ter sido solucionado. "Todos os dejetos são medidos, colocados em armazenados em repositórios que ficam nas próprias usinas, de forma segura. Sem contar que a produção de dejetos nucleares é muito pequena se comparada à de outras atividades. Não há o menor risco de contaminação do meio ambiente. Para se ter uma referência, alguns gases produzidos por termoelétricas ou por carros permanecem na atmosfera por 800 anos.

    Entretanto nas últimas semanas nos deparamos com uma realidade não tão tranquila, onde muitos governos no mundo já repensam a utilização de usinas nucleares para a produção de energia e voltam seus recursos e preocupações para a produção de energia através de fontes alternativas.
                                                                                                                                       (texto adaptado da matéria publicada na Revista Nova Escola)

    Deste modo, problematize com a sala o tema contextualizando a realidade brasileira e mundial, oportunizando o debate e a construção do conhecimento favorecendo o posicionamento crítico dos alunos sobre o assunto.

    Disponibilizo dois vídeos sobre o tema, sendo o primeiro uma abordagem sobre o funcionamento de uma usina nuclear e o segundo uma reportagem do progama Fantástico da Rede Globo que contempla uma visita a Chernobyl em 2001.




segunda-feira, 14 de março de 2011

O terremoto e o tsunami no Japão

    Às 14h46min do dia 12 de março um forte terremoto de 8,9 graus na escala Richter – com epicentro no oceano a 24 km de profundidade e a apenas 130 km da costa do Japão – sacudiu o arquipélago. Nesta magnitude, o sismo tem a força suficiente para dizimar cidades inteiras. Minutos depois, um tsunami devastou várias cidades da costa nordeste do país, em especial a província de Miyagi, cuja capital é Sendai, com 1 milhão de habitantes. Foi o maior abalo já ocorrido no país, situado entre os dez maiores já registrados pela humanidade.

    Mesmo sendo um país rico, organizado e com espaços estruturados para suportar abalos – os japoneses estão acostumados a tremores de terra diários –, os efeitos são devastadores: o cenário é de terra arrasada, com destroços amontoados em várias cidades da região. O abalo foi de grande magnitude, mas a maior parte da destruição resulta da ação do tsunami, com ondas de até 10 metros de altura que arrastaram casas, carros, barcos, equipamentos públicos e edificações terra adentro. Entre os efeitos mais preocupantes está o comprometimento de reatores nucleares em Fukushima. Houve também repercussões em ilhas do Pacífico e na costa oeste do continente americano. Nos dias seguintes, sucessivos tremores foram registrados no país.

    É importante que os estudantes se apropriem de explicações sobre a ocorrência dos fenômenos naturais como esse e aproveitem a oportunidade para refletir sobre os limites da ação humana diante da intensidade de episódios de grande porte.

    Explique à turma que nas próximas aulas eles vão analisar os terremotos e tsunami ocorridos no Japão e suas consequências sociais e econômicas. O trabalho será dividido em três temas:

a) causas e ocorrências de terremotos;

b) os tsunamis como efeito conexo dos abalos sísmicos;

c) a capacidade atual da organização social japonesa para lidar com catástrofes naturais desse tipo, incluindo-se aí as redes de cooperação internacional.

(texto extraído e adapatdo da proposta do professor Roberto Giansanti apresentada no site da Revista Nova Escola / http://revistaescola.abril.com.br/)



Vídeos para ilustrar e desenvolver o tema da aula.

Reportagem do Jornal Nacional (Rede Globo) sobre a força dos terremotos e dos tsunamis, exemplificado pela recente catástrofe ocorrrida no Japão.






Nasa divulga primeira imagem do Japão após terremoto e tsunami
Extra Online 12/03/2011 às 13:09
Imagem do satélite de observação da Terra, da Nasa / Foto: Reuters

A Nasa (agência espacial americana) divulgou neste sábado a primeira imagem do Japão após o país ter sido atingido por um terremoto e uma tsunami. A fotografia feita pelo satélite de observação da Terra mostra a região de Sendai inundada e devastada pela onda gigante que destruiu a costa japonesa na sexta-feira.


Abaixo, duas imagens capturadas pela Nasa mostram a região de Sendai antes e depois do terremoto. A primeira foi feita ainda no dia 11 de março e, a segunda, neste sábado.


Imagem do satélite de observação da Terra, da Nasa / Foto: Reutersnar legenda



quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

A importância de se trabalhar a cartografia

    As práticas com mapas eram atividades subutilizadas nas escolas. Hoje se transformaram em preocupação fundamental para o ensino de Geografia. Importantes noções, como a própria localização espacial, são tratadas com o auxílio de mapas. 
     Atualmente observa-se que muitos profissionais voltados ao ensino da Cartografia, estão desenvolvendo modelos para que alunos do ensino fundamental aprendam o que é uma escala, como é feita a representação do relevo, o que é uma projeção cartográfica etc. Entretanto, sem se preocupar com o exercício da própria cartografia no cotidiano da escola, quando do ensino de outras disciplinas como geografia, história, sociologia, dentre outras que podem utilizar essa ferramenta e seus produtos no seu aprendizado.
     Então como ensinar Cartografia? Inicialmente o que deve ser feito é despertar o interesse do aluno para as aplicações cartográficas, conduzindo-o a exercitála sem que isto configure um tópico de uma disciplina ou ela própria. Afinal por que aprender cartografia?
    Este despertar para a cartografia pode se iniciar com o aluno ainda na pré-infância, através de informações elaboradas pela própria escola na forma de mapas, a respeito de sua vizinhança, acesso, meios transporte, segurança pública, etc..., pelos pais e depois o próprio aluno passará a elaborar seus “mapas”, independentemente de saber o que é escala, projeção ou qualquer técnica cartográfica.
    Trata-se do exercício natural dessa ferramenta, que ocorre com o crescimento do conhecimento adquirido nas diversas disciplinas, das necessidades e do interesse do próprio aluno.
     Sendo assim, reforço a causa defendida no ano passado, precisamos nos fazer valer desta importantíssima ferramenta em sala de aula, trabalhando conceitos e agregando valores e conteúdos em diferentes momentos, oportunizando uma aprendizagem reflexiva, crítica e com qualidade para os nossos alunos.



Texto adaptado de "Ensinando Cartografia" de  Paulo César Gurgel de Albuquerque.
Vídeo extraído do youtube.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Avaliação Diagnóstica

I. Avaliação Diagnóstica

Os três tipos de avaliação

Marcelo Akira Inuzuka

Para poder falar sobre avaliação, é importante saber classificá-las. Bloom et. all [2] classifica as avaliações em três tipos:

1. Avaliação Diagnóstica

Geralmente é realizada inicialmente pelo educador para diagnosticar os pontos fracos e fortes do aluno na área de conhecimento em que se desenvolverá o processo de ensino-aprendizagem. O processo de ensino é um processo de construção de conhecimento e diagnosticar no início é como verificar se “a fundação da casa está boa para se iniciar a construção”, ou seja, se o aluno domina todos os pré-requisitos. Por exemplo, antes de ensinar as operações de multiplicação, é interessante saber se aluno domina bem o processo de soma. Assim, o resultado da avaliação diagnóstica pode apontar uma necessidade de revisão de um assunto que servirá de base para os seguintes, que poderá ser trabalhado individualmente ou coletivamente.

2. Avaliação Formativa

A avaliação formativa é geralmente realizada durante todo o processo de ensino-aprendizagem. É melhor aproveitada quando o resultado (feedback) é rapidamente fornecido para os alunos, permitindo que possam corrigir eventuais erros de interpretação do conteúdo ensinado. É um termômetro para o professor e o aluno saberem como o aprendizado está sendo desenvolvido, bem ou mal, permitindo que o aluno se recupere agilmente. Acontece no dia-a-dia da sala de aula, durante as atividades desenvolvidas pelo professor durante o processo ensino-aprendizagem.

3. Avaliação Somativa

Geralmente é realizada no final de um curso e é conhecida como 'prova', ou seja, serve para classificar se o aluno 'passou' ou não. Pela obrigatoriedade dos professores fornecerem 'notas', é a que é mais aplicada no ensino tradicional.

Função da avaliação diagnóstica

A avaliação diagnóstica possui uma importância elevada no processo de ensino-aprendizagem. Luckesi [14] argumenta que a avaliação deve ser diagnóstica, voltada para autocompreensão e participatipação do aluno.

Luckesi defende que a avaliação deva ser um instrumento auxiliar de aprendizagem (mais diagnóstica) e não para aprovação/reprovação de alunos (menos somativa): "...que (a avaliação) ela seja um instrumento auxiliar da aprendizagem e não um instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos... Este é o princípio básico e fundamental para que ela venha a ser diagnóstica. Assim como é constitutivo do diagnóstico médico estar preocupado com a melhoria de saúde do paciente, também é constitutivo da avaliação da aprendizagem estar atentamente preocupada com o crescimento do educando. Caso contrário, nunca será diagnóstica".

Outro aspecto interessante é sobre a idéia de Luckesi da função da avaliação, como instrumento de autocompreensão do professor, aluno e sistema de ensino, permitindo descobrir os desvios:

"No que se refere à proposição da avaliação e suas funções, há que se pensar na avaliação como um instrumento de diagnóstico para o avanço e, para tanto, ele terá as funções de autocompreensão do sistema de ensino, do professor e do aluno... O professor, na medida em que está atento ao andamento dos seus alunos, poderá, através da avaliação da aprendizagem, verificar o quanto o seu trabalho está sendo eficiente, e que desvios está tendo. O aluno, por sua vez, poderá estar permanentemente descobrindo em que nível de aprendizagem se encontra, dentro de sua atividade escolar, adquirindo consciência do seu limite e das necessidades de avanço."

Luckesi também acrescenta que para a avaliação funcionar como ferramenta de autocompreensão, deve ter um caráter participativo:

"Para que a avaliação funcione para os alunos como um meio de autocompreensão, importa que tenha, também, o caráter de uma avaliação participativa. Por participativo, aqui, não estamos entendendo o espontaneísmo de certas condutas auto-avaliativas, mas sim a conduta segundo a qual o professor, a partir dos instrumentos adequados de avaliação, discute com os alunos o estado de aprendizagem que atingiram."

Concluindo, Luckesi defende que a avaliação diagnóstica possui elevado valor didático, uma vez que permite uma correção de rumos do sistema de ensino, do professor e do aluno, durante o processo de ensino-aprendizagem por meio da autocompreensão, e que para que esta ocorra, deve ser participativa, através de diálogo adequado com os alunos.

O produto esperado da avaliação diagnóstica é a detecção de problemas, procurando indentificar causas e apontar soluções. Este processo deve ser realizado antes e durante todo o processo de ensino-aprendizagem, não no final, onde já não há mais tempo hábil para que se apliquem as devidas correções. Logo, percebe-se que a avaliação diagnóstica ou formativa gera um esforço maior do professor; este precisa conhecer a deficiência específica de cada aluno, de forma individualizada, autocompreensiva e participativa.

É então necessário reavaliar o processo de avaliação, aplicando avaliações diagnósticas em momentos estratégicos, e a partir da detecção de 'doenças' aplicar o 'remédio', mesmo que amargo. Somente assim é que podemos saudavelmente desenvolver um bom nível de educação.

Aplicando avaliações diagnósticas

Como foi dito aplicação de avaliações diagnósticas pode ser tanto no início ou durante um curso e tem várias formas de aplicação. Vamos apresentar alguns casos para que tornemos sua utilização mais clara.

Segundo Tarouco [33], a Avaliação Diagnóstica pode ser utilizada para realizar encaminhamentos ou reforço escolar para que o aluno resolva seus problemas juntamente com especialistas como psicólogos, orientadores educacionais, entre outros:

"...ocorre em dois momentos diferentes: antes e durante o processo de instrução; no primeiro momento, tem por funções: verificar se o aluno possui determinadas habilidades básicas, determinar que objetivos de um curso já foram dominados pelo aluno, agrupar alunos conforme suas características, encaminhar alunos a estratégias e programas alternativos de ensino; no segundo momento, buscar a identificação das causas não pedagógicas dos repetidos fracassos de aprendizagem, promovendo, inclusive quando necessário, o encaminhamento do aluno a outros especialistas (psicólogos, orientadores educacionais, entre outros)."

Por outro lado, Swearingen [32], explica que a avaliação diagnóstica é utilizada para determinar a necessidade de reestudo:

"Na prática, o propósito da avaliação diagnóstica é para medir, antes do processo de ensino, cada deficiência, competência, fraqueza, conhecimentos e habilidades. Possuindo tais dados, isto permitirá que o professor oriente seus alunos e ajustem o curriculum para suprir cada necessidade individual...

A importância de cada tipo de avaliação

Os tipos de avaliações não são excludentes entre si. Uma avaliação pode ter características diagnósticas, formativas e/ou somativas ao mesmo tempo, servindo para dois objetivos simultaneamente.

Um bom processo de ensino-aprendizagem consiste em um ciclo iterativo em que se diagnostica, forma, classifica e diagnostica novamente. Geralmente, um educador que negligencia um ou outro tipo de avaliação provavelmente não deve colher bons resultados.

Caso o professor não tenha diagnosticado no início, pode cometer o erro de tentar ensinar algo que o aluno não é capaz de aprender, por falta de conhecimentos básicos para construir seu conhecimento.

Texto adaptado por Marina Pereira Reis,http://wiki.sintectus.com/bin/view/EaD/AvaliacaoDiagnostica - acessado em 16/fev/2011.

Outras fontes:

www.eaprender.com.br

http://www.udemo.org.br/RevistaPP_02_03AvaliacaoDiag.htm

http://www.luckesi.com.br/pergunda_e_respostas_questao_11.htm

Sugestão de leitura: Cipriano Carlos Luckesi, Avaliação da aprendizagem escolar, Cortez Editora.

II. Estratégias

Sugestão de leitura: Antoni Zabala, A prática educativa – como ensinar, Artmed Editora.

Sugestões de Estratégias para o Plano de Aula

Meus Caros,

Retornamos com as atividades do blog de Geografia, esperando que o ano de 2011 possa ser muito proveitoso e próspero.
Novamente reforço que este espaço é um canal para trocarmos experiências e tratar de assuntos relacionados a Geografia. Sendo assim, fiquem a vontade em contribuir com seus relatos e/ou textos sobre temas afins. 
Para iniciar disponibilizo sugestões de estratégias para o desenvolvimento do Plano de Aula.

Estratégias:


- Leitura dirigida (do texto..., do livro...);


- Exercícios orais, escritos, abordando o tema proposto;


- Cruzadinha sobre o tema da aula;


- Caça-palavra sobre o tema da aula;


- Coleta de dados sobre através de pesquisas, entrevistas, leituras, etc.;


- Observação e análise de gravuras, imagens, fotos...;


- Pesquisas de temas dirigidos;


- Questionário sobre o tema da aula;


- Recorte e colagem de exemplos de do assunto abordado;


- Atividades lúdicas abordando o tema proposto;


- Entrevista sobre a temática abordada;


- Confecções de cartazes para elucidar a proposta da aula;


- Trabalhar músicas analisando o contexto proposto;


- Elaboração de síntese;


- Utilização do vídeo “...” para abordar ou para exemplificar o tema;


- Utilização de jogos educativos;


- Realização de atividades individuais e em grupos;


-Leitura e interpretação de textos;


- Leitura e interpretação de mapas.